segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Especialista destaca inovação consciente para enfrentar crise
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Na história recente, várias empresas prosperaram com foco exclusivo no lucro – sem perceber os reais impactos das suas atividades na sociedade e na cultura –, deixando legados frágeis que, não raro, são destruídos após um período de sucesso passageiro. Mais recentemente, no entanto, fruto de uma crise muito mais existencial que econômica, muitas dessas empresas começaram a perceber que prosperar no futuro significará não só fazer bem, mas fazer o bem. Por conta disso, novos projetos vêm surgindo com o propósito de permitir que os negócios e a economia se desenvolvam ao mesmo tempo em que agregam valor e significado à vida das pessoas e seu entorno.
Dentro das premissas de lucro com propósito, sustentabilidade e valor compartilhado, o design thinker Rômulo Justa destaca que inovação vai muito além de apenas uma reação aos cenários de crise. “Quando se inova um produto, serviço, design organizacional ou estratégia, o que seja, não é o novo que garante o sucesso, mas outro tipo de aderência, que é a questão do propósito. Quando se cria uma solução que, de fato, atende às necessidades humanas reais e não criadas ou supostas, isso se chama de propósito. Quando se cria, mas com propósito, a resposta de mercado e a possibilidade de deixar um legado é muito maior”, afirmou o especialista.

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