PAC, educação e saúde sofrem novos cortes
O novo corte no Orçamento da União terá como foco principal as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que vão responder pela maior parte do bloqueio de R$ 8,6 bilhões anunciado na semana passada pela equipe econômica. O Ministério da Educação, responsável pelo lema do segundo mandato de Dilma Rousseff, também vai sofrer nova redução.
Depois das obras do PAC, cujo corte será concentrado no Ministério das Cidades, com redução de gastos de R$ 1,322 bilhão, o Ministério da Saúde terá o maior corte, seguido da pasta da Educação. O bloqueio de despesas na saúde ficou em R$ 1,180 bilhão. Já na Educação o corte ficou em R$ 1 bilhão. Os números do contingenciamento foram divulgados na noite de ontem, em edição extra do “Diário Oficial” da União.
O novo corte faz parte das medidas divulgadas pela equipe econômica para tentar garantir o cumprimento da nova meta fiscal, de 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto). Diante da queda real (descontada a inflação) na arrecadação federal, a presidente Dilma foi obrigada a reduzir a meta de superavit primário de 1,1% para 0,15% do PIB.
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