Teori prorroga investigações de políticos
Pela segunda vez, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki prorrogou as investigações do suposto envolvimento de políticos no esquema de corrupção da Petrobras. As apurações estão autorizadas até o dia 31 de agosto.
O ministro atendeu ao pedido da Polícia Federal que foi chancelado pelo Ministério Público Federal para aprofundar os casos. Até a publicação desta reportagem, a medida foi aplicada para 21 inquéritos que envolvem políticos – outros quatro casos ainda não tiveram movimentação.
As investigações da maioria dos 35 congressistas – 13 senadores e 22 deputados – que são alvo do Supremo foram esticadas, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e os senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO).
Apesar da prorrogação, as apurações não precisam ser concluídas até o fim deste prazo. Nos bastidores do Ministério Público, há expectativa de que Janot apresente até o final de julho a primeira denúncia ao STF contra políticos implicados na Lava Jato. Com a denúncia, o alvo passa a ser considerado réu em ação penal.
A ação seria uma cartada de Janot que disputa indicação interna enviada à Presidência da República para ser reconduzido no cargo por mais dois anos. O número de políticos investigados no STF pela Lava Jato pode aumentar. Após Zavascki ter confirmado o acordo de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, o Supremo recebeu 30 petições que tramitam como processo oculto.
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