quinta-feira, 30 de abril de 2015

Habeas Corpus

Réus da Operação Fidúcia são postos em liberdade

12h21 | 30.04.2015

Apesar da liberação, eles ainda serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas e não poderão se ausentar da Comarca de Fortaleza



Operação PF
Um Porsche, avaliado em aproximadamente R$ 600 mil, também estava entre os veículos aprendidos durante a Operação Fiducia
Foto: Érika Fonseca
O empresário José Hybernon Cysne Neto, 56; e  os irmãos Ricardo Alves Carneiro, 43; e Diego Pinheiro Carneiro, 27; que estavam presos em decorrência da Operação Fidúcia, da Polícia Federal (PF), que apura fraude milionária contra a Caixa Econômica Federal (CEF), foram soltos na manhã desta quinta-feira (30).
Hybernon foi liberado por volta das 11h30 e Ricardo e Diego cerca de meia hora depois. Israel Batista Ribeiro Júnior, 43, o ex-gerente de Pessoa Jurídica da Caixa, permanecia até o fim da manhã, aguardando na Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) a finalização dos procedimentos para colocação da tornozeleira eletrônica e ser posto em liberdade. O MPF ajuizou uma nova acusação contra Israel Batista, desta vez por desvio de dinheiro.
Os réus no processo foram beneficiados por habeas corpus mediante o cumprimento de medidas cautelares. Além do monitoramento eletrônico, eles não podem se ausentar da Comarca de Fortaleza e foram obrigados a entregar os passaportes
De acordo com os advogados Leandro e Eugênio Vasques, que representam Hybernon Cisne, ele saiu por volta das 10h30 da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) sob escolta policial e foi para Sejus e no Núcleo de Instalação do Monitoramento Eletrônico. Ele teve o equipamento instalado, testado e cadastrado. Exatamente às 11h28 ele foi o primeiro a deixar o prédio e foi para a casa dele.
Com relação ao ex-servidor publico Israel Batista e aos irmãos Ricardo e Diego, eles chegaram juntos à Sejus, oriundos da Centro de Triagem da Sejus, em Caucaia, por volta das 11h30. O advogado Flavio Jacinto, que representa os irmãos Ricardo e Diego disse, ao meio dia, que os dois já haviam saído da Sejus.
Já o advogado Adailton Campelo, que representa o ex-gerente da CEF, disse que o cliente dele aguardava apenas a entrega de um comprovante de residência para ser posto em liberdade. Os quatro réus receberam as tornozeleiras eletrônicas e puderam ir para suas residências onde responderão o processo em liberdade.
Operação da PF
A Operação Fidúcia, deflagrada na manhã de 24 de março, investiga a suposta participação do grupo em desvios entre R$ 20 milhões e R$ 100 milhões através de fraudes em empréstimos na CEF  no período de aproximadamente um ano e meio. 

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