terça-feira, 28 de abril de 2015

Epidemia

Após reunião com OMS, secretário de Saúde pretende eliminar surto de sarampo em dois meses

07h17 | 28.04.2015

Após encontro com comitê de especialistas nos Estados Unidos, Carlile Lavor se prepara para reunião com o Ministério da Saúde em busca de apoio financeiro e técnico



carlile
O secretário Carlile de Lavor esteve nos EUA em encontro com comitê de especialistas de saúde, analisando dois surtos da epidemia, que ocorreram na Disneylândia e Canadá
Em entrevista ao repórter José Maria Melo, o secretário de Saúde do Ceará, Carlile Lavor, estipula um prazo de dois meses para eliminar o o surto sarampo na Capital e Caucaia, os principais focos da doença. O gestor recentemente esteve nos Estados Unidos em encontro com comitê de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) analisando dois surtos da epidemia, que ocorreram na Disneylândia e Canadá, eliminados em dois meses cada um.
Além desses casos, foi discutida a situação do "Ceará, que é a maior preocupação da América", afirmou Lavor. "Já estamos há um ano e cinco meses caminhando para eliminar esse surto em dois meses, em Fortaleza e Caucaia, os focos principais", declarou.
Para isso, o secretário destacou a diminuição no índice de sarampo. "Tivemos uma média de 60 casos de sarampo nos últimos meses - de outubro, novembro, dezembro - do ano passado. Em janeiro, conseguimos baixar para 49, fevereiro, 35, março, 20 casos, em abril, deve ser de 10 a 15 casos", informou.
Conforme Carlile Lavor, a campanha de vacinação continua. "A ideia é que se vacine ainda 300 mil pessoas em Fortaleza e Caucaia".
Reunião no Ministério da Saúde
Às 11h30 desta terça-feira (28), o secretário participa de reunião com o Ministério da Saúde em busca de recursos para apoio financeiro e técnico, com o reforço de equipe para a erradicação da doença. "Fortaleza está tendo maior empenho, o Estado do Ceará. Caucaia precisa realmente de um esforço maior. Vamos conversar com o ministro a possibilidade de apoio para essa campanha. Iremos apresentar que houve melhoria e ver a possibilidade de apoio não só financeiro como técnico, com técnicos da Organização Mundial da Saúde como do Ministério".

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