domingo, 22 de fevereiro de 2015

SECA

Debate com vários estudiosos do CE

22.02.2015

Image-0-Artigo-1802240-1
Deputado José Albuquerque quer reunir o maior número de pessoas que conhecem a realidade e possam oferecer sugestões
FOTO: JOSÉ LEOMAR
Apesar de ter sido um dos temas mais discutidos pelos deputados nos primeiros dias de trabalhos na Assembleia Legislativa, pouco foi proposto pelos parlamentares em relação à convivência com o semiárido no Estado. Além da proposta feita pelo presidente da Mesa Diretora, Zezinho Albuquerque (PROS), para discutir o tema na próxima sexta-feira (27), somente quatro projetos foram apresentados, visando minorar o problema de falta de água no Ceará.
Em 2013, uma comissão especial apresentou um relatório com a situação em que se encontrava diversos municípios atingidos pela seca, além de uma série de proposituras para diminuir o sofrimento de moradores dessas áreas, produtores rurais e empresários do ramo. No início deste ano, o governador Camilo Santana afirmou que iria apresentar um plano de convivência com a seca, mas até o momento a proposta ainda não foi apresentada.
Enquanto aguardam as propostas do chefe do Poder Executivo e a reunião que será feita no Legislativo nesta semana, poucos são os parlamentares que estão preocupados em contribuir com a melhoria da situação, e o tema, inclusive, já não é tão utilizado por eles na tribuna do Plenário 13 de Maio.
Outros assuntos polêmicos, como a paralisação das obras do Acquário Ceará e a Reforma Administrativa do Governo do Estado tomaram boa parte dos pronunciamentos dos deputados na última semana.
Diferente disso, quatro projetos de Indicação foram apresentados. Um deles institui a Campanha Permanente de Mobilização Estadual Contra o Desperdício de Água, e foi apresentado pelo deputado Welington Landim (PROS), que em 2013 foi relator da comissão especial da Seca. A campanha, segundo consta no projeto, tem a finalidade de promover a consciência do cidadão cearense, a propagação sobre o tema, bem como estimular práticas e hábitos na sociedade e ações governamentais que se orientem para evitar o desperdício de água.
Algumas medidas devem ser adotadas para efeitos da campanha, como a conservação e uso racional da água e conjunto de ações que propiciam a economia de água e o combate ao desperdício quantitativo nas edificações; desperdício quantitativo de água, volume de água potável desperdiçado pelo uso abusivo; utilização de fontes alternativas, conjunto de ações que possibilitam o uso de outras fontes para captação de água que não o sistema público de abastecimento; águas servidas, águas utilizadas no tanque ou máquina de lavar e no chuveiro.
A campanha deve compreender também, ações voltadas à conscientização da população com campanhas educativas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário