PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Formação de filiados é desafio para partidos
23.02.2015
As siglas são obrigadas a investir em institutos de formação política, mas acabam não alcançando essas metas nos estados
A lei federal que trata sobre os partidos políticos estabelece que o mínimo de 20% dos recursos advindos do fundo partidário devem ser utilizados para a manutenção da fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política ligada à agremiação, mas os dirigentes das legendas no Ceará admitem a falta de controle sobre a efetiva participação dos filiados nas atividades desenvolvidas e as siglas com menos estrutura revelam as dificuldades ampliadas com o distanciamento entre os institutos e o Estado.
Apesar dos repasses do Fundo Partidário, muitos partidos não conseguem difundir o alcance das ações desenvolvidas pelos institutos aos quais são vinculados, deixando alguns estados órfãos desse tipo de atividades. A falta de interesse de participação dos filiados é outra razão apontada como obstáculo, sendo agravada com a inexistência de limitação imposta aos representantes que deixam de participar desse tipo de atividade.
O presidente do PPS no Ceará, Alexandre Pereira, ressaltou que os filiados do Estado não participam das atividades realizadas pela Fundação Astrojildo Pereira, vinculada à agremiação, pelo fato de a instituição não direcionar os cursos de formação para o Ceará. “Na realidade, a Fundação não tem atividade no Ceará. Temos interesse para trazer nesse ano para o Ceará algumas das ações que a fundação exerce periodicamente, mas ainda não temos nenhum tipo de atividade”, pontuou.
Alexandre Pereira destacou que a direção estadual acaba tendo que assumir esse papel para evitar que os filiados atuem sem conhecer as principais diretrizes da legenda e afirmou que a agremiação no Ceará tem tentado intensificar as reuniões.
Estimular
O presidente estadual do PSD, Almircy Pinto, disse que o maior entrave é tentar estimular cada filiado sobre a importância de se priorizar a participação em atividades de formação política. “A formação do militante não é uma coisa fácil de se fazer, porque não faz muito parte da cultura do povo brasileiro. A gente procura estimular, mas as pessoas têm isso como uma opção que fica para depois de outras demandas”, frisou o dirigente.
Almircy Pinto argumentou que, diante dessas dificuldades, a instituição vinculada ao partido, chamada Espaço Democrático, criou a modalidade de realização de cursos via internet como forma de tentar facilitar a efetiva participação dos filiados.
O presidente estadual do PDT, André Figueiredo, ocupa também o cargo de vice-presidente da Fundação Leonel Brizola e reconheceu que a legenda não tem como controlar a participação de cada filiado nos cursos de formação, mas negou que a agremiação sofra com o desinteresse de seus representantes nesse tipo de atividade. “O partido não exige que ninguém participe desses cursos, mas os filiados costumam participar, até porque é comum que os filiados ao PDT já tenham interesse em discutir e se aprofundar sobre bandeiras do partido”, ressaltou o dirigente estadual.
O presidente do PCdoB no Ceará, Luiz Carlos Paes, alegou que os filiados que não têm interesse em participar desses encontros desenvolvidos pelo instituto de formação acabam sem ganhar tanto espaço na agremiação, fazendo com que os militantes com maior poder decisório no âmbito interno da sigla tenham passado por esse tipo de atividade de formação.
“É claro que dentro do partido têm aqueles que se destacam mais nas lutas sociais e aqueles que têm uma compreensão maior do partido. São esses que acabam ganhando mais espaços dentro do partido, assumindo cargos de direção nos diretórios municipais”, acrescentou o dirigente ao informar também que a direção da legenda no Ceará conta com secretários de formação e uma equipe que promove cursos periódicos.
Apesar dos repasses do Fundo Partidário, muitos partidos não conseguem difundir o alcance das ações desenvolvidas pelos institutos aos quais são vinculados, deixando alguns estados órfãos desse tipo de atividades. A falta de interesse de participação dos filiados é outra razão apontada como obstáculo, sendo agravada com a inexistência de limitação imposta aos representantes que deixam de participar desse tipo de atividade.
O presidente do PPS no Ceará, Alexandre Pereira, ressaltou que os filiados do Estado não participam das atividades realizadas pela Fundação Astrojildo Pereira, vinculada à agremiação, pelo fato de a instituição não direcionar os cursos de formação para o Ceará. “Na realidade, a Fundação não tem atividade no Ceará. Temos interesse para trazer nesse ano para o Ceará algumas das ações que a fundação exerce periodicamente, mas ainda não temos nenhum tipo de atividade”, pontuou.
Alexandre Pereira destacou que a direção estadual acaba tendo que assumir esse papel para evitar que os filiados atuem sem conhecer as principais diretrizes da legenda e afirmou que a agremiação no Ceará tem tentado intensificar as reuniões.
Estimular
O presidente estadual do PSD, Almircy Pinto, disse que o maior entrave é tentar estimular cada filiado sobre a importância de se priorizar a participação em atividades de formação política. “A formação do militante não é uma coisa fácil de se fazer, porque não faz muito parte da cultura do povo brasileiro. A gente procura estimular, mas as pessoas têm isso como uma opção que fica para depois de outras demandas”, frisou o dirigente.
Almircy Pinto argumentou que, diante dessas dificuldades, a instituição vinculada ao partido, chamada Espaço Democrático, criou a modalidade de realização de cursos via internet como forma de tentar facilitar a efetiva participação dos filiados.
O presidente estadual do PDT, André Figueiredo, ocupa também o cargo de vice-presidente da Fundação Leonel Brizola e reconheceu que a legenda não tem como controlar a participação de cada filiado nos cursos de formação, mas negou que a agremiação sofra com o desinteresse de seus representantes nesse tipo de atividade. “O partido não exige que ninguém participe desses cursos, mas os filiados costumam participar, até porque é comum que os filiados ao PDT já tenham interesse em discutir e se aprofundar sobre bandeiras do partido”, ressaltou o dirigente estadual.
O presidente do PCdoB no Ceará, Luiz Carlos Paes, alegou que os filiados que não têm interesse em participar desses encontros desenvolvidos pelo instituto de formação acabam sem ganhar tanto espaço na agremiação, fazendo com que os militantes com maior poder decisório no âmbito interno da sigla tenham passado por esse tipo de atividade de formação.
“É claro que dentro do partido têm aqueles que se destacam mais nas lutas sociais e aqueles que têm uma compreensão maior do partido. São esses que acabam ganhando mais espaços dentro do partido, assumindo cargos de direção nos diretórios municipais”, acrescentou o dirigente ao informar também que a direção da legenda no Ceará conta com secretários de formação e uma equipe que promove cursos periódicos.
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