FIM DO BENEFÍCIO
Últimos dias para comprar carro com IPI reduzido
30.12.2014
A partir do dia 1º de janeiro, o IPI do carro popular com motor 1.0, por exemplo, saltará dos atuais 3% para 7%
Quem se programou para adquirir ou trocar de carro por um modelo zero quilômetro neste ou nos próximos meses, se possível, deve antecipar a compra para antes da virada do ano. É que a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis termina amanhã, 31 de dezembro, o que provocará aumento nos preços dos veículos zero quilômetro.
A partir de 1º de janeiro, o IPI do carro popular com motor 1.0 saltará dos atuais 3% para 7%; e dos automóveis com motores acima de 1.0 a 2.0, com tecnologia flex, que utiliza álcool e gasolina, subira de 9% para 11%. A alíquota do tributo para os modelos movidos a gasolina irá subir de 9% para 13%.Com a alta do imposto, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que os carros populares ficarão, em média, 4,52% mais caros. Ou seja, um veículo que custa R$ 30 mil poderá passar a custar R$ 31.350 em janeiro. Assim, o consumidor que planejou a compra deve aproveitar as promoções das fábricas e das concessionárias que deverão surgir nos próximos dias.
Além do fim do corte do IPI, existem outros motivos para estimular as promoções por parte das concessionárias e montadoras antes do término de dezembro, como a disputa acirrada entre a Volkswagen e a Fiat para ver quem termina o ano com o carro mais vendido. O Gol mantém a liderança há 27 anos. Em 2014, no entanto, viu sua posição ameaçada pelas vendas do Palio, da Fiat.
Planejamento
Antes de fazer a compra, no entanto, o consumidor deve refletir se tem capacidade financeira para arcar com os custos da aquisição, principalmente agora em que a retomada do carro de quem ficar inadimplente pode ser feita em apenas três meses. Por isso, a compra do carro deve ser sempre planejada. O consumidor deve colocar na ponta do lápis todas as despesas que terá para não correr o risco de endividar-se no futuro. Se for fazer um financiamento, a parcela mensal não deve nunca comprometer mais que 30% da renda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário