quarta-feira, 19 de novembro de 2014

OPERAÇÃO LAVA-JATO

6 envolvidos têm prisão prorrogada

19.11.2014

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e mais cinco empreiteiros vão permanecer presos

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11 envolvidos no esquema deixaram, na noite de ontem, a sede da Polícia Federal de Curitiba em decorrência do fim das prisões temporárias
FOTO: FUTURA PRESS
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Policiais estiveram na sede da Camargo Corrêa. Além dessa empresa, UTC, Mendes Junior e Iesa Óleo e Gás também têm gestores investigados
FOTO: REUTERS
São Paulo. O juiz federal Sérgio Moro decidiu na noite de ontem manter presos o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e mais cinco executivos de empreiteiras, acusados de envolvimento no esquema de corrupção na companhia petrolífera. As prisões temporárias (de cinco dias) emitidas na semana passada, que começaram a ser cumpridas na sexta-feira, foram convertidas em preventivas (por tempo indeterminado).
Vão continuar presos os presidentes da OAS, José Adelmário; da UTC, Ricardo Pessoa; e da Camargo Corrêa, Dalton Avancini. Completam a lista de executivos Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do Conselho de Administração da OAS, e João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa.
Moro também mandou soltar 11 envolvidos, cujas prisões temporárias estavam chegando ao fim. Trata-se de Valdir Lima Carreiro (Iesa), Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz Galvão), Jayme Alves de Oliveira Filho (policial federal), Alexandre Portela Barbosa (OAS), Walmir Pinheiro Santana (UTC), Idelfonso Colares Filho (Queiroz Galvão), Carlos Alberto da Costa (que trabalhava para empreiteiras), Otto Garrido Sparenberg (Iesa), Newton Prado Junior (Engevix), Carlos Eduardo Strauch Albero (Engevix) e Ednaldo Alves da Silva (UTC).
A maioria dos investigados soltos respondeu às perguntas feitas pelos delegados da Polícia Federal em interrogatórios ocorridos desde sábado.
O Ministério Público Federal havia dado parecer favorável à conversão das prisões temporárias em preventivas de 11 presos. Estava nessa lista o operador do PMDB Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano. Como ele se entregou ontem à PF, o prazo de cinco dias da prisão temporária começou a contar ontem.
Preso em Curitiba, a previsão era que Fernando Baiano depusesse ontem. Os investigadores consideram que, se ele contar tudo o que sabe, o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, e outros ex-dirigentes da estatal ficarão em "uma situação terrível".
O único foragido da atual fase da Lava-Jato também teve pedida a prisão preventiva: Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro Mário Negromonte (Cidades).
Domicílio

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