quarta-feira, 26 de novembro de 2014

GREVE DA UECE

Deputado cobra ação do governo

26.11.2014

Heitor Férrer culpa o governo pela falta de negociação. Para aliados da gestão, o Estado cumpriu os acordos

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O deputado Heitor Férrer alega ter recebido uma mensagem da mãe de uma estudante da Uece, lamentando sobre os prejuízos da greve
FOTO: BRUNO GOMES
Motivado por uma mensagem enviada pela mãe de uma aluna da Universidade Estadual do Ceará (Uece) por meio das redes sociais, o deputado Heitor Férrer (PDT) lamentou, ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, o prolongamento da greve das universidades estaduais. Na avaliação dele, a cada dia que a greve se estende, aumenta o prejuízo para os estudantes, professores, universidade e Estado.
Destacando a realização de duas greves em dois anos, Heitor apontou que a paralisação dos professores teve início em setembro do ano passado e se prolongou até janeiro deste ano. "Cinco meses de prejuízo para a universidade, para o ensino público, para os estudantes, para o Estado do Ceará. A primeira etapa foi suspensa no início de 2014", afirmou, apontando que, novamente em setembro, agora de 2014, a greve voltou a acontecer.
No entanto, o parlamentar ponderou que, ao contrário do que afirmava a mensagem que recebeu da mãe de uma aluna da Uece, a culpa não é dos professores. "O professor entra em greve porque chegou ao limite de suportar os desgovernos", criticou. "Já são mais três meses de prejuízo. Obviamente que não pudemos deixar de falar dessa greve, como se fosse a coisa mais natural do mundo, quando é uma tragédia", acrescentou.
O pedetista ressaltou que a greve é motivada pela falta de professores nas universidades, cuja carência é de 609 profissionais nas três universidades estaduais. "O que os professores querem é melhorar a universidade. Os professores não conseguem mais levar os cursos e exigem o mínimo, que é concurso público para contratar novos professores", defendeu.
Para Heitor, apesar de a gestão Cid Gomes (PROS) ter contribuído para melhor outros setores do serviço público, como a Defensoria Pública, a situação das estaduais é "demérito do governo". "O governo não resolveu. As universidades estão paradas. Os alunos estão parados. Os professores estão sofridos. A carência é de 609 professores, que é uma imensidão. É um número elevadíssimo de carência".
Acusações

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