EM BUSCA DE EXPLICAÇÕES
Queixas sobre conta mais cara levam consumidores à Coelce
04.11.2014
Há casos em que a fatura de outubro apresentou variação acima de 100% ante setembro, apesar do consumo estável
Diversos consumidores estão procurando as lojas de atendimento da Companhia Energética do Ceará (Coelce), em Fortaleza, para reclamar do aumento significativo na última conta de luz. Há casos, inclusive, em que as faturas de outubro apresentam variação maior que 100%, em relação a setembro, apesar de o consumo nas residências ter ficado praticamente estável.
Integrante da lista de clientes de baixa renda, a diarista Glaucineide das Chagas Sousa ficou com a "pulga atrás da orelha" quando recebeu a cobrança, que pulou de R$ 35 para R$ 71 - o que representa alta de 102%.
Para ela, a diferença de R$ 36 não pode ser justificada pelo aumento no consumo mensal, que variou apenas quatro quilowatts (kW). O uso de energia na casa da diarista, moradora do bairro Jardins das Oliveiras, passou de 139 kW para 143 kW. "É muito estranho porque o consumo está quase igual. A gente está usando com frequência os mesmos objetos: máquina de lavar, micro-ondas, televisor, ventilador, computador, som. Não mudou nada, só o preço mesmo", reclama, enquanto aguardava por atendimento na loja da Coelce localizada no bairro Aldeota.
Impostos incidentes
De acordo com a consumidora, a resposta dada por uma funcionária da companhia para justificar o aumento foram os impostos incidentes na conta de luz, tais como o Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Na fatura do mês passado, os tributos totalizaram R$ 31, o que representa 43%, do valor total (R$ 71).
"Não estou com a conta de setembro em mãos, mas a atendente disse que eu deveria pagar de impostos pouco mais de R$ 10. Ela mandou eu ligar para o número 167 e falar com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O pior é que, se eu tiver que pagar esse valor, vou sentir no meu orçamento mensal. Pode parecer pouco, mas R$ 36 faz diferença", destaca Glaucineide.
A auxiliar administrativa Janaína Lucena também ficou sem entender o que chamou de
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