sexta-feira, 10 de outubro de 2014

PRECAUÇÃO

Contaminação por vírus do ebola não é descartada no Brasil e no Ceará

10.10.2014

A Secretaria Estadual da Saúde adota medidas preventivas para descartar riscos de contágio

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A epidemia de febre hemorrágica tem se espalhado, principalmente, em países da África. Estados Unidos, Espanha e Macedônia também tiveram casos
FOTO: REUTERS
O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, declarou, na manhã de ontem, em reunião com o Conselho Nacional de Saúde (CNS), que o País sofre ameaça de contaminação por Ebola. "O risco de o Brasil ter casos de Ebola é baixo, porém não é zero", afirmou. O infectologista Anastácio Queiroz certifica que essa possibilidade nunca foi descartada no Ceará e que já é hora de serem tomadas atitudes para prevenir casos. "A probabilidade é remota, porém, muitas pessoas viajam e têm contato com outras que podem estar infectadas. Isso pode acabar 'importando' o vírus para cá e, consequentemente, mais pessoas podem ser contaminadas", esclarece.
De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), a Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou e enviou nota técnica para todos os países. "Toda doença de grande contingência precisa do preparo dos profissionais. Para isso, já foram realizadas inúmeras capacitações com as equipes de saúde", declarou o órgão. A intenção é orientar os profissionais sobre os possíveis sintomas e, assim, enviar as recomendações para outros hospitais da capital cearense.
Viajantes
Os postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), presentes nos portos e aeroportos do Estado também já estão atuando de maneira preventiva. Segundo a assessoria de comunicação, a vigilância de passageiros e cargas nos portos e aeroportos já é rotineira. Porém, neste período, foram incorporados itens de verificação específicos para ebola, que incluem a checagem da origem e o quadro de saúde do viajante.
"Já há uma prática definida para os casos suspeitos que inclui a remoção pelo Samu por equipes com treinamento neste tipo específico de atendimento", garante a Pasta.
O órgão esclarece que, caso uma pessoa, durante um voo comercial ou outro meio de transporte, desenvolva sintomas típicos de infecção pelo ebola e haja suspeita de exposição ao vírus, a tripulação aciona as autoridades sanitárias em solo.

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