quarta-feira, 8 de outubro de 2014

NO DIA DA CRIANÇA

Classes C e D/E querem tablets e smartphones

08.10.2014

Esses produtos estão com 43% da intenção de compra dos brasileiros cuja renda tem até R$ 8,2 mil como limite

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Na classe C, 39% indicam os tablets como presente para o Dia da Criança, enquanto na classe D/E esse percentual é de 30%. Já quando os celulares são o alvo, 12% da classe C apontam como potencial presente, contra 28% da classe D
FOTO: FERNANDA SIEBRA
Alheias às previsões para a economia nacional e a cearense e muito menos sensíveis ao disse me disse sobre candidatos, as classes mais baixas estão elevando ao máximo as expectativas do comércio a cada dia que se aproxima do próximo domingo, quando 88% disseram estar dispostos a desembolsar parte do salário para presentear uma ou mais crianças. E pelo que indica a Boa Vista SCPC - responsável pelo mais novo levantamento com foco no Dia da Criança -, não é qualquer produto que serve para este público. As classes C e D/E estão de olho em artigos eletrônicos, que somam 44% da preferência delas, com destaque para tablets e celulares.
No Ceará, a pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) já sinalizava a preferência ascendente dos eletrônicos, com os tablets cotados com 5% da intenção de compra do consumidor e ocupando a quarta posição entre os itens mais desejados para a data.
Badalados e superutilizados não só pelos pequenos, de 12 de outubro do ano passado para o mesmo período deste ano, os dois produtos cresceram dez pontos percentuais na preferência dos brasileiros e perdem apenas para a categoria mais tradicional da data, o brinquedo, que foi responsável por 47% das escolhas de pais e demais entrevistados pela pesquisa.
Na classe C, 39% indica os tablets como presente para o Dia da Criança, enquanto na classe D/E esse percentual é de 30%. Já quando os celulares são o alvo, 12% da classe C aponta como potencial presente contra 28% da classe D. Os vídeo games e os smartphones ainda empatam na preferência do primeiro estrato social, com 19% da intenção de compra cada.
Mas nem todo mundo é pautado pela tecnologia e, assim, as roupas continuam sendo opção recorrente para aqueles cuja altura, peso e tamanho ainda estão longe de estabilizarem. Em média, os artigos de vestuário representam, na companhia dos calçados, 17% e 19% da intenção de compra para as classes C e D/E, respectivamente, segundo os dados da investigação.
Rendas e perfis
De acordo com a metodologia da Boa Vista SCPC, fazem parte da classe C pessoas com renda familiar entre R$ 2.030 e R$ 8.700, enquanto a classe D/E é identificada com as pessoas que possuem renda familiar de até R$ 2.030.
Já a classe A/B, segundo os parâmetros do mesmo método, possui a soma de todos os salários dos membros da família acima de R$ 8.700.
Valor do presente
Agora, para o momento de desembolsar o dinheiro, as classes mais baixas também são as que gastam em menor volume - vide a diferença entre a renda mensal delas e as demais. "Quanto maior a classe social, maior a predisposição de gastar valores acima de R$ 200, sendo que 33% das classes A e B gastarão de R$ 201 a R$ 400", denota o texto que acompanha o relatório da Boa Vista.

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