IBOPE E DATAFOLHA
Aécio e Dilma estão empatados, dizem pesquisas
10.10.2014
As primeiras pesquisas divulgadas trazem o tucano à frente da petista, mas dentro da margem de erro
São Paulo. A primeira pesquisa Ibope/Estado/TV Globo no 2º turno da disputa presidencial mostrou Aécio Neves (PSDB) com 46% e a presidente Dilma Rousseff (PT) com 44% nos votos totais. Quando são considerados somente os votos válidos, o tucano tem 51% e a petista, 49%, segundo a pesquisa Ibope.
Ambos estão em situação de empate técnico, já que a margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O universo dos votos válidos exclui brancos, nulos e indecisos. Há ainda 4% que não sabem dizer quem escolherão e outros 6% estão dispostos a votar em branco ou nulo.
Herança
O levantamento mostra que, neste momento, Aécio herda 64% dos eleitores de Marina Silva (PSB) no 1º turno, enquanto Dilma fica com 18%. O tucano colhe seus melhores resultados na Região Sul, onde lidera por 61% a 33% dos votos totais. No Nordeste, a candidata do PT venceria por 59% a 32% se a eleição fosse agora.
No Sudeste, o tucano também está à frente, mas com vantagem menor: 48% a 38%. No Norte/Centro-Oeste, há empate técnico: 46% para Aécio e 43% para Dilma.
A intenção de voto em Aécio Neves cresce à medida que aumenta a renda dos eleitores: 33% entre os que ganham até um salário mínimo, 36% entre os que recebem de um a dois, 51% na faixa de dois a cinco e 63% acima disso.
Com Dilma, a progressão é inversa. Ela tem 58% das intenções de votos entre quem ganha até um salário mínimo, 52% na faixa de eleitores que recebe de um a dois mínimos, 39% para quem recebe entre dois e cinco mínimos e 29%, para os que têm renda acima disso.
Os dois concorrentes estão empatados no eleitorado católico: 46% para a petista e 44% para o tucano. Entre os evangélicos, Aécio lidera: 49% a 39%.
Apenas 11% dos eleitores dos dois candidatos admite repensar o voto até o dia da eleição - para 85%, a decisão é definitiva. Outro sinal do alto grau de definição é o resultado da pesquisa espontânea estar próximo do da estimulada: 44% a 42%.
A atual presidente tem taxa de rejeição de 41%. Esse é o percentual dos que afirmam que não votariam nela de jeito nenhum. Outros 33% respondem o mesmo em relação a Aécio, e 18% dizem poder votar em ambos os candidatos.
Dilma é vista como favorita para vencer a eleição por 49% Outros 40% dizem acreditar que o candidato do PSDB será o vencedor.
O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 7 e 8 de outubro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. O número do registro do levantamento na Justiça Eleitoral é BR-01071/2014.
Datafolha
O Instituto Datafolha também divulgou pesquisa de intenção de votos para presidente dando empate técnico entre os dois candidatos. Segundo o instituto, considerados todos os números - e não apenas votos válidos-, Aécio tem 46% e Dilma, 44%. Brancos e nulos somam 4%. Indecisos, 6%.
Quando são avaliados só os votos válidos (exclui as intenções de votos em branco e os nulos e os indecisos), Aécio tem 51% das intenções de votos e Dilma, 49%.
O levantamento foi contratado pela Rede Globo e pelo jornal Folha de São Paulo. O instituto entrevistou 2.879 eleitores na quarta-feira e ontem. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01068/2014.
Avaliação do governo é estável, diz instituto
São Paulo. A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgada ontem expõe um cenário de estabilidade na avaliação do governo Dilma Rousseff. Os que classificam a atual administração como boa ou ótima oscilaram de 40% para 39%. O percentual de avaliação regular oscilou de 31% para 33% e a avaliação ruim ou péssima se manteve em 27%.
A maior taxa de avaliação é no Nordeste, com 54% com ótimo ou bom, e a menor, no Sul, com 32% de ótimo ou bom. Oscilou de 51% para 49% os que aprovam o governo e de 43% para 44% os que desaprovam a atual gestão de Dilma. A nota média atribuída ao governo pelos eleitores passou de 5,6 para 5,8.
A pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo entrevistou 3.010 eleitores entre 7 e 8 de setembro em 205 municípios de todo o País. De acordo com o instituto, margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro.
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