quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Doleiro

Alberto Youssef recebe alta e volta para sede da Polícia Federal

09h16 | 29.10.2014

Youssef foi hospitalizado após passar mal na carceragem da PF



youssef
Youssef deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronariana sábado (25), às 16h20 (horário de Brasília)
Arquivo
Atualizada às 09h57
O doleiro Alberto Youssef recebeu alta hospitalar na manhã desta quarta-feira (29) e já retornou à sede da Polícia Federal, em Curitiba. Youssef foi hospitalizado após passar mal na carceragem da PF e ficou internado por cinco dias na UTI Coronária do Hospital Santa Cruz, em Curitiba.
Youssef, que está preso desde março deste ano, é acusado de chefiar um esquema de desvio e lavagem de dinheiro estimado em R$ 10 bilhões, descoberto pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Um dia antes da votação do segundo turno das eleições, o doleiro sentiu dores no peito e foi internado. Na ocasião, a PF informou que ele teve uma queda de pressão arterial causada pelo uso de medicação para doença cardíaca. Após a divulgação de sua internação, começou a ser disseminado nas redes sociais uma intensa boataria de que Youssef havia sido envenenado na carceragem. Mensagens começaram a circular no WhatsApp com imagens que "provariam" a veracidade do envenenamento. A partir daí, o boato continuou se espalhando até que a PF emitisse nota à imprensa negando o ocorrido.
A filha do doleiro, a psicóloga Kemelly Caroline Fujiwara Youssef também desmentiu os boatos: "Está tudo certo. É mentira [que Youssef esteja morto]. Ele está bem, não morreu", disse a psicóloga, que mora em Londrina. O doleiro havia sido convocado para prestar depoimento na CPI mista da Petrobras nesta quarta, mas o presidente da CPI, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), cancelou a sua presença. De acordo com o senador, não fazia sentido manter a fala do doleiro depois que Youssef enviou ofício à comissão de inquérito declarando que permanecerá calado na CPI.
O doleiro e os procuradores do Ministério Público Federal fizeram um acordo de delação premiada, em que o doleiro se comprometeu a dizer tudo o que sabia sobre o esquema em troca da redução da pena que ele deve cumprir.

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