segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Decisão

Marina Silva se reune com partido até quinta-feira (9) para decidir quem vai apoiar no 2º turno

Reuters | 14h56 | 06.10.2014

PSB fará uma reunião da comissão executiva do partido na quarta (8) e no mesmo dia ou na quinta-feira (9) haverá um encontro com todos os partidos da coligação para tentar uma posição conjunta

 

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Marina Silva deu pronunciamento na noite de ultimo domingo (5) logo após a apuração dando sinais de que fará oposição
FOTO: REPRODUÇÃO/GLOBONEWS
A candidata à Presidência Marina Silva (PSB), derrotada no primeiro turno, e os partidos de sua aliança devem tomar até a próxima quinta-feira (9) uma decisão sobre a posição que vão adotar na segunda rodada da eleição, em meio à pressão de alguns aliados para que ela apóie o candidato do PSDB, Aécio Neves.
Nesta segunda-feira (6), Marina telefonou para Aécio e para a presidente Dilma Rousseff, para cumprimentá-los pela vitória, mas não tratou de apoios no segundo turno, que será realizado dia 26, garantiu um estrategista da campanha do PSB à agência de notícias Reuters. "Ela os saudou pela vitória e disse que espera que eles façam uma disputa que enobreça a democracia no Brasil", disse uma fonte da campanha.
Marina deve ouvir seu grupo político até quarta-feira desta semana (8) para tomar uma decisão sobre o apoio no segundo turno. O PPS também fará uma reunião para definir o caminho que o partido deve seguir na disputa, mas o presidente da legenda, deputado Roberto Freira (SP), já disse que a tendência é apoiar Aécio.
O PSB fará uma reunião da comissão executiva do partido na quarta (8) e no mesmo dia ou na quinta-feira (9) haverá um encontro com todos os partidos da coligação para tentar uma posição conjunta. Integram a coligação, além de PSB e PPS, PPL, PRP, PHS e PSL.
Vice defende continuidade de oposição ao Governo
O candidato a vice na chapa com Marina, deputado Beto Albuquerque (RS), disse que a aliança tem que tentar uma posição conjunta para levar adiante as propostas do programa de governo. "Nós temos que tentar ficar unidos", disse ele.
Não é uma tarefa fácil, principalmente para o PSB, que esteve aliado ao PT durante muito tempo e há dirigentes que preferem apoiar Dilma Rousseff. Albuquerque, entretanto, já deixou claro que não pretende apoiar o PT devido à campanha de ataques lançada contra ele e Marina na disputa do primeiro turno.

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