Até setembro

Ceará registra mais de 100 denúncias de assédio moral no trabalho em 2014

15h05 | 14.10.2014

Segundo a SRTE-CE um balaço revela que 58% dos trabalhadores que procuram este serviço são do sexo feminino

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58% dos trabalhadores que procuram o serviço de denúncia são do sexo feminino

Cid Barbosa

Passar por humilhações e constrangimentos constantes dentro das atividades de trabalho caracterizam o assédio moral. De acordo com a  Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará (SRTE-CE), de janeiro a setembro de 2014 foram registrados mais de 100 vítimas de discriminação e assédio moral.

Ainda segundo a SRTE-CE um balaço revela que 58% dos trabalhadores que procuram este serviço são do sexo feminino, muitas delas no período de gravidez. Outras pessoas que passam com mais frequência por esta situação delicada são os operários que possuam tipo de doença ocupacional, que precisam ser afastados por licença médica. Já os casos mais comuns de discriminação são em decorrência do trabalhador ser soro positivo, por opção sexual e por questão de raça.

Entre as atividades econômicas que originam o maior número de denúncias, a maior incidência são na área de serviços, com maior destaque nas empresas de telemarketing, que chegam a atingir uma média de 43%, seguida das indústrias de confecções com 19%. O comércio abrange em torno de 24%, com maior relevância no setor farmacêutico e alimentício.
Serviço:
A Srte-Ce recebe vítimas de assédio e discriminação de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na Seção de Políticas de Trabalho, Emprego e Renda que fica no 2º andar da Superintendência, localizada na rua 24 de maio, 178, Centro. Os trabalhadores também podem tirar dúvidas pelo telefone 3255-3955.