Economia
Cogerh garante repasse de água na RMF até 2015 e alerta população contra desperdícios
Redação Web | 11h33 | 01.08.2014
O diretor da companhoa garante que, mesmo que não chova no próximo ano, Fortaleza e RMF terão o abastecimento garantido

Ricardo Adeodato pede uma conscientização da população
acerca do desperdício de água
Foto: Natinho Rodrigues
Com o açude do
Castanhão, principal reserva hídrica da Região Metropolitana de
Fortaleza (RMF), no
pior nível da história, o sinal de alerta fica ligado para uma
possível falta d'água na Capital. O diretor de operações da Companhia de Gestão
de Recursos Hídricos (Cogerh), Ricardo Adeodato, garante segurança hídrica na
RMF apenas até 2015 e alerta a população contra os desperdícios de água no dia a
dia.
O diretor garante que, mesmo que não chova no próximo ano, Fortaleza e RMF
terão o abastecimento de 12 mil litros por segundo (l/s)
garantido, mas orienta acerca dos desperdícios de recursos. "Temos segurança
hídrica para agora e até 2015 na Região Metropolitana de Fortaleza, mas não
podemos desperdiçar água. A palavra chave é 'economizar'".
afirma Ricardo. "Há pessoas lavando chão e automóveis com mangueira, tomando
banho de 20 minutos, gastando 20 litros de água para escovar os dentes... As
pessoas não têm noção que essa água é cara e está vindo de longe. Economizando,
não vai faltar", garante.Algumas regiões do Ceará, que já estão há cinco anos com chuvas abaixo da média, já chegam a um estado crítico, gerando um racionamento no repasse de água à população. A cidade de Morada Nova, por exemplo, que recebia um repasse de 3,5 mil l/s, agora se contenta com 2,5 mil l/s. Em São Luís do Curu, onde a bacia hidrográfica está só com 4% da capacidade, medidas emergentes estão sendo tomadas. "Estamos fazendo uma adutora de 150 km tirando água de onde tem. Vai ter segurança hídrica por intermédio de transposição de bacias, da de Acaraú para a do Inhamuns", diz o representante da Cogerh.
Perfurações de poços é outra opção
Outras ações, como perfurações de poços, pretendem atender às populações difusas, distantes dos centros de distribuição. "A água das bacias hidrográficas do (São Luís do) Curu, General Sampaio e Pentecoste está entre 2 e 4%, e foi dito que só tem água para consumo. Estamos tomando ações, como perfurações de poços, somente para salvação do que está plantado", avalia Ricardo Adeodato.
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