Polícia civil
Polícia estipula fiança de R$ 47 mil para manifestantes presos no Pecém
Redação Web | 16h20 | 26.06.2014
Manifestantes foram levados para a delegacia de São Gonçalo do Amarante e prestaram depoimento; Sindicato repudia ação dos trabalhadores
Sindicato diz que atos de vandalismo são de pessoas
infiltradas em meio aos trabalhadores; Delegada nega
Foto: Vc Repórter
Os 65
manifestantes detidos na manifestação que terminou
em vandalismo na manhã desta quinta-feira (26), na Companhia Siderúrgica do
Pecém (CSP), foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de São Gonçalo do
Amarante e obrigados a pagar um salário mínimo cada, sendo o valor total
estipulado em R$ 47.060. Todos os presos prestaram depoimento e foram autuados
em flagrante por crime de dano ao patrimônio.
Segundo o inspetor Aldenor Lemos, os trabalhadores chegaram ao prédio da
delegacia em dois ônibus. Eles foram levados sob escolta de seis
viaturas do Comando Tático Motorizado (Cotam). Já que
o crime de dano ao patrimônio público é afiançável, os trabalhadores serão
liberados após o pagamento de fiança. O valor total a ser pago será de
R$ 47.060 e foi estipulado pela delegada Maria Carolina. Ainda
de acordo com o inspetor, os manifestantes só serão liberados após o
pagamentoEm nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem no Estado do Ceará (Sintepav-CE) disse que é contra os atos de vandalismo realizados durante a manifestação desta quinta (26) e que não apoia nenhum movimento que possa trazer prejuízos financeiros ou danos pessoais durante suas mobilizações.
O Sindicato afirma ainda que os resultados das ações praticadas no Pecém, são atos de pessoas infiltradas em meio aos trabalhadores. Porem, a delegada Carolina afirma que todos os detidos, dizem ser funcionários da companhia siderúrgica do Pecém.
Manifestação causa prejuízo de mais de R$ 25 milhões.
Segundo a Polícia Militar (PM), três carros da CSP foram queimados e mais de 10 veículos foram depredados, inclusive um carro autobomba-tanque (de maior porte) do Corpo de Bombeiros.
Segundo informações da delegada Maria Carolina, o veículo estava sendo usado pela primeira vez e tem o custo avaliado em aproximadamente R$ 600 mil. 2 guindastes da Siderúrgica foram danificados durante o manifesto causando o prejuízo de R$ 25 milhões. Cerca de 25 carros e caminhões de propriedade particular também foram apedrejados e tiveram vidros quebrados.
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