sexta-feira, 27 de junho de 2014

Fórum Clóvis Beviláqua

OAB-CE realiza ato em repúdio a suposta agressão cometida por PMs contra advogado

Redação Web | 14h30 | 27.06.2014

Profissional teria sido abordado de forma agressiva e chamado de "moleque" na entrada do fórum



ato
Membros da OAB, incluindo o presidente, Valdetário Monteiro, se concentraram no átrio do fórum na manhã desta sexta
Divulgação
Membros da Ordem dos Advogados do Brasil no Ceará (OAB-CE) realizaram um ato no átrio do Fórum Clóvis Beviláqua na manhã desta sexta-feira (27). A manifestação aconteceu em repúdio a supostas agressões sofridas pelo advogado Wladimir Gonçalves Arruda (OAB-CE nº 21.066) na última quarta-feira (25).
Os destratos teriam sido cometidos por dois policiais militares do fórum: um sargento, identificado como Medeiros, e um tenente, de nome Freitas. Isso teria acontecido quando o advogado passou pela porta do local, acionando a porta magnética e sendo abordado de forma agressiva por um dos PMs.
O profissional da advocacia afirma ter recebido uma "‘mãozada’, desferida pelo sargento Medeiros e, ao se virar, foi novamente agredido, por várias vezes, no peito com o punho do policial"(sic), segundo termo de declaração feito ao Centro de Apoio e Defesa do Advogado e da Advocacia.
De acordo com o documento, o policial teria dito a seguinte frase ao advogado:"Você é muito gaiato, tu pensa que tu é quem, seu moleque safado?"(sic). Ele declara ainda que teve o braço torcido e foi levado a uma sala do fórum, onde ele diz ter sido algemado e obrigado a sentar-se no chão pelo tenente de nome Freitas.
Arruda também alega ter sido levado em uma viatura para uma delegacia, onde, novamente, teria sofrido agressões e intimidações pelos PMs.
OAB pede punição dos militares
A OAB-CE encaminhou uma representação ao controlador geral dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, Santiago Amaral Fernandes, com dois pedidos: a instauração de processo administrativo-disciplinar para a apuração dos fatos e eventual punição dos militares; e o afastamento preventivo deles das funções que exercem até o fim das investigações do caso.

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