Do Ministério da Saúde

Ceará receberá quase R$ 1,7 milhão para combater sarampo, gripe e HPV

Redação Web | 10h23 | 26.05.2014

Sarampo, pela incidência de casos no Estado, e gripe, pela baixa adesão, preocupam

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Para sarampo e gripe, crianças são o público alvo da vacinação. O combate ao HPV é direcionado a meninas de 11 a 13 anos

Foto: JL Rosa

Portaria do Ministério da Saúde, divulgada nesta segunda-feira (26) no Diário Oficial da União, determinou o repasse de R$ 34 milhões, para as Unidades Federativas, para o combate ao sarampo, à gripe e ao HPV (papilomavírus humano). O Ceará deve receber R$ 1.690.573,20, o 8º maior investimento entre os estados.
Uma das doenças que o Ministério pretende combater com o repasse, o sarampo, merece atenção especial dos cearenses. Apesar da campanha de vacinação ter atingido a cobertura de 100% do público alvo no início de maio, no Ceará, o estado concentrava 79,6% dos casos confirmados no Brasil em 6 de maio deste ano (141 dos 177 casos no País).
O público alvo que a Campanha Nacional de Vacinação pretende imunizar contra o sarampo é formado por crianças de 6 meses de vida até menores de 5 anos de idade.
A doença é considerada altamente infecciosa. O contágio acontece de pessoa para pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar e até mesmo falar ou respirar. O período de incubação pode durar entre 8 e 13 dias. Depois, podem surgir pequenas erupções na pele de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de catarro.
Vacina contra HPV evita câncer
Imunizar-se corretamente com a vacina que combate o HPV significa eficácia na proteção ao câncer do colo do útero, a segunda maior causa de morte entre mulheres.
O vírus é capaz de infectar a pele e as mucosas. Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. Mas a prevenção ao avanço da infeccção é necessário. As meninas de 11 a 13 anos, grupo prioritário da campanha, devem tomar 3 doses da vacina, sendo a segunda depois de 6 meses da primeira e a terceira, 5 anos após.