20º ANIVERSÁRIO
O Cheiro da morte
01.05.2014
Presente em Ímola no fatídico 1º de maio de 1994, jornalista relembra detalhes de um fim de semana trágico
"A morte tinha ido ao Grande Prêmio em Ímola. É algo irreal; ela tem cheiro, tem cor, e ela estava na pista naquele fim de semana". É assim que o jornalista Mario Andrada e Silva, testemunha ocular da morte de Ayrton Senna, relembra o fatídico 1º de maio de 1994.
Hoje, no dia em que se completam 20 anos do falecimento do piloto brasileiro, o mundo presta tributo ao tricampeão que, da mesma maneira que teve suas glórias transmitidas para todo o planeta, também teve seus últimos momentos de vida televisionados aos quatro cantos da Terra. Poucos, porém, podem dizer que estavam a poucos metros da Williams número 2, que colidia contra o muro da curva Tamburello.
"Foi um fim de semana único na minha vida. Desde o primeiro dia ficou claro que a morte estava na pista", recorda Andrada, que em sua coluna publicada no dia 1º de maio já mostrava preocupação com o que poderia ocorrer naquele domingo.
"Costumava fechar minha coluna do "Jornal do Brasil" às sextas-feiras. Entretanto, por conta da corrida, finalizei apenas no sábado. Nela, falava da morte de Roland Ratzenberger e alertava que a atmosfera estava estranha e que a morte poderia levar mais alguém", rememora.
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