Integração Nacional
Seminário debate ações para enfrentar a seca no Nordeste
29.04.2014
Ministro Francisco Teixeira prevê dificuldades na oferta até a conclusão das obras de transposição
Fortaleza. De 2011 para cá, o governo federal já investiu mais de R$ 30 bilhões em ações de enfrentamento da seca, que atinge o semiárido nordestino. Mesmo assim, não há como erradicar o uso do carro-pipa no atendimento emergencial das comunidades rurais no tocante às demandas hídricas. A junção de velhas e novas práticas são consideradas imprescindíveis para superar calamidades e até tragédias.
A informação é do Ministério da Integração Nacional (MI), ao participar, ontem, em Fortaleza Seminário "Convivência com o Semiárido e de Preparação para a Seca". O evento culminou a realização de três encontros anteriores, ocorridos em Natal, tendo como objetivo estabelecer uma política permanente de preparação para a seca.
Durante a primeira a mesa formada pela manhã, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, chamou a atenção para os altos investimentos implementados no semiárido, destacando-se as obras de transposição do Rio São Francisco e o Programa Água para Todos, voltados, respectivamente, para as populações dos perímetros urbano e rural.
Contudo, Teixeira lembrou que as ações não podem ser pensadas de forma restritas à oferta de água e, também, preconceituosas, o que inclui as medidas emergenciais adotadas pela Defesa Civil e as de caráter sócio-econômicas. "Se uma cidade entende que a melhor solução para atender sua demanda hídrica é a construção de barragem, que se isso possa ser adotado", disse.
Durante o seminário, também foram debatidas saídas para a possibilidade de mais um ano seguido de seca, como poderá ocorrer em 2015, com a prevalência dos efeitos do "El Niño, no ciclo de chuvas na região Nordeste.
Sobrevivência
Segundo o ministro, até lá espera-se que estejam concluídas as obras de transposição do Rio São Francisco e, ao mesmo, tempo que possa ser instalado o Monitor da Seca, a exemplo do que já funciona nos Estados Unidos.
"Com esse equipamento, o governo federal vai dispor de informações não apenas pertinentes à meteorologia, como também à hidrologia, pecuária, agricultura e defesa civil. Uma reunião marcada para os dias 7 e 8 de maio, em Recife, irá definir a implantação de um portal, abrangendo informações para o Portal. "Devemos ter um olhar para frente, porque se não for assim vamos perder economias", disse o ministro, ao lembrar o exemplo de enfrentamento de seca vivido atualmente em São Paulo.
Apesar de reconhecer todos os investimentos realizados em termos de infraestrutura, como construção de barragens e adutoras, e as medidas de proteção social como as bolsas, as ações voltadas para a seca não satisfazem o secretário de Agricultura, Pecuária e Pescado do Rio Grande do Norte, Tarcísio Bezerra. Ele considerou "inadmissíveis" tanto o fato de não existir uma política de estado no enfrentamento dos efeitos da seca, quanto "o de se fazer uso do carro-pipa em pleno século XXI".
A informação é do Ministério da Integração Nacional (MI), ao participar, ontem, em Fortaleza Seminário "Convivência com o Semiárido e de Preparação para a Seca". O evento culminou a realização de três encontros anteriores, ocorridos em Natal, tendo como objetivo estabelecer uma política permanente de preparação para a seca.
Durante a primeira a mesa formada pela manhã, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, chamou a atenção para os altos investimentos implementados no semiárido, destacando-se as obras de transposição do Rio São Francisco e o Programa Água para Todos, voltados, respectivamente, para as populações dos perímetros urbano e rural.
Contudo, Teixeira lembrou que as ações não podem ser pensadas de forma restritas à oferta de água e, também, preconceituosas, o que inclui as medidas emergenciais adotadas pela Defesa Civil e as de caráter sócio-econômicas. "Se uma cidade entende que a melhor solução para atender sua demanda hídrica é a construção de barragem, que se isso possa ser adotado", disse.
Durante o seminário, também foram debatidas saídas para a possibilidade de mais um ano seguido de seca, como poderá ocorrer em 2015, com a prevalência dos efeitos do "El Niño, no ciclo de chuvas na região Nordeste.
Sobrevivência
Segundo o ministro, até lá espera-se que estejam concluídas as obras de transposição do Rio São Francisco e, ao mesmo, tempo que possa ser instalado o Monitor da Seca, a exemplo do que já funciona nos Estados Unidos.
"Com esse equipamento, o governo federal vai dispor de informações não apenas pertinentes à meteorologia, como também à hidrologia, pecuária, agricultura e defesa civil. Uma reunião marcada para os dias 7 e 8 de maio, em Recife, irá definir a implantação de um portal, abrangendo informações para o Portal. "Devemos ter um olhar para frente, porque se não for assim vamos perder economias", disse o ministro, ao lembrar o exemplo de enfrentamento de seca vivido atualmente em São Paulo.
Apesar de reconhecer todos os investimentos realizados em termos de infraestrutura, como construção de barragens e adutoras, e as medidas de proteção social como as bolsas, as ações voltadas para a seca não satisfazem o secretário de Agricultura, Pecuária e Pescado do Rio Grande do Norte, Tarcísio Bezerra. Ele considerou "inadmissíveis" tanto o fato de não existir uma política de estado no enfrentamento dos efeitos da seca, quanto "o de se fazer uso do carro-pipa em pleno século XXI".
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