segunda-feira, 30 de dezembro de 2013


ORÇAMENTO FAMILIAR

Começo do ano exige organização maior das contas

30.12.2013

O próximo ano ainda nem chegou e muita gente já está preocupada com as contas, sobretudo com aquelas típicas do período. Além da alta da inflação esperada para 2014 - que pesa mais nos itens alimentos e bebidas - o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) será mais salgado para o contribuinte fortalezense.

Some-se a isso o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), além da matrícula escolar mais a compra do material. Se for para colocar tudo na ponta do lápis, é "conta que não acaba mais". Por isso, o educador financeiro Reinaldo Domingos recomenda que antes mesmo de 2013 acabar, é necessário organizar o próprio dinheiro e planejar os sonhos a serem realizados no ano seguinte.

"É preciso fazer o diagnóstico financeiro e despertar melhor a participação da família junto ao orçamento, fazendo uma reunião com todos na mesa. Mas não será para cortar despesas, mas para listar os sonhos, desejos e objetivos", comenta.

Segundo ele, para fazer o planejamento, não é preciso cálculos. O método é simples. Basta anotar, todos os dias, o gasto com cada item domiciliar - desde o cafezinho até o dinheiro do lanche do filho.

Em um mês, será possível identificar onde estão os excessos. Reinaldo destaca que 26,5% dos gastos dos brasileiros são excessivos - desde a conta de energia até as compras de supermercado. "Desse excesso reduzido, sonhos e desejos de 2014 serão realizados. Se não se sabe o que quer, quanto custa e quanto se quer guardar, vai se passar mais um ano na inércia", diz.

De acordo com ele, que também é autor do livro Terapia Financeira, existem três tipos de situações: o equilibrado, o endividado e o investidor. No caso do equilibrado, destaca, por não ter reserva financeira, o risco de se tornar endividado é grande. "Por não ter poupado dinheiro, não vai ter recursos para pagar o IPTU, o IPVA e o material escolar à vista, não vai ter desconto e vai gastar mais dinheiro", comenta. Ele ressalta que, neste caso, é preciso perceber como se organizar para ir além do equilíbrio e conseguir poupar
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