PF desarticula quadrilha internacional que aliciava brasileiras
Folhapress | 10h32 | 24.10.2013
16 mandados judiciais foram cumpridos
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (24) uma operação para desarticular uma quadrilha que traficava mulheres brasileiras para Angola, visando o mercado de prostituição africano.
Foram cumpridos 16 mandados judiciais nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Cotia e Guarulhos. Cinco pessoas foram presas e dois estrangeiros tiveram a prisão decretada pela Justiça Federal -seus nomes foram incluídos na lista mundial de procurados pela Interpol.
Segundo a Polícia Federal, a investigação, iniciada há um ano, mostrou que as vítimas eram aliciadas pelo grupo criminoso em casas noturnas paulistanas. Eles prometiam um pagamento de US$ 10 mil para se prostituírem pelo período de uma semana.
Brasileiras do meio artístico receberam até U$ 100 mil para se relacionar sexualmente com um rico empresário e um ex-parlamentar de Angola.
De acordo com a PF, há fortes indícios de que parte das vítimas foi privada temporariamente de sua liberdade no exterior e obrigada a manter relações sexuais sem preservativos com os clientes estrangeiros. Para essas vítimas, os criminosos ofereciam um falso coquetel de drogas anti-AIDS.
Estima-se que a organização criminosa movimentou aproximadamente US$ 45 milhões de dólares com o tráfico internacional de mulheres desde 2007.
Os investigados serão indiciados por crime de participação em organização criminosa, tráfico internacional de pessoas, favorecimento à prostituição, rufianismo, estelionato, cárcere privado e perigo para a vida ou saúde de outrem, cujas penas máximas somadas podem atingir 31 anos de prisão.
O nome da operação, Garina, significa menina na gíria de Angola, principal destino do tráfico de mulheres praticado pela organização criminosa desarticulada.
Foram cumpridos 16 mandados judiciais nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Cotia e Guarulhos. Cinco pessoas foram presas e dois estrangeiros tiveram a prisão decretada pela Justiça Federal -seus nomes foram incluídos na lista mundial de procurados pela Interpol.
Segundo a Polícia Federal, a investigação, iniciada há um ano, mostrou que as vítimas eram aliciadas pelo grupo criminoso em casas noturnas paulistanas. Eles prometiam um pagamento de US$ 10 mil para se prostituírem pelo período de uma semana.
Brasileiras do meio artístico receberam até U$ 100 mil para se relacionar sexualmente com um rico empresário e um ex-parlamentar de Angola.
De acordo com a PF, há fortes indícios de que parte das vítimas foi privada temporariamente de sua liberdade no exterior e obrigada a manter relações sexuais sem preservativos com os clientes estrangeiros. Para essas vítimas, os criminosos ofereciam um falso coquetel de drogas anti-AIDS.
Estima-se que a organização criminosa movimentou aproximadamente US$ 45 milhões de dólares com o tráfico internacional de mulheres desde 2007.
Os investigados serão indiciados por crime de participação em organização criminosa, tráfico internacional de pessoas, favorecimento à prostituição, rufianismo, estelionato, cárcere privado e perigo para a vida ou saúde de outrem, cujas penas máximas somadas podem atingir 31 anos de prisão.
O nome da operação, Garina, significa menina na gíria de Angola, principal destino do tráfico de mulheres praticado pela organização criminosa desarticulada.
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