Manifestantes do MST ocupam prédio do Incra
Redação Web | 13h53 | 15.10.2013
Membros do MST reivindicam dificuldades com a obtenção de terras e falta de infraestrutura hídrica
Manifestantes do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta terça-feira (15) o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Fortaleza. O térreo da sede foi ocupado com redes e acampamentos improvisados, por famílias de Sobral, Santa Quitéria, Crateús e Sertão Central, que começaram a se instalar às 4 da manhã.
Famílias integrantes do Movimento Sem Teto instalaram redes e acompamentos improvisados na sede do Incra FOTO: LUCAS DE MENEZES
Problemas com a obtenção de terras dos acampamentos e desapropriação dessas áreas, falta de infraestrutura hídrica e questões acerca da assistência social técnica dos assentamentos são as reivindicações que deverão entrar na pauta oficial a ser entregue à superintendência do INCRA, em reunião que acontecerá na tarde desta terça-feira.
"Não temos previsão de sair do prédio sem termos as nossas reivindicações atendidas. A cada dia que não somos atendidos, a situação se complica", afirma o membro da direção estadual do MST, Pedro Neto.
Programa Crédito Fundiário
A dificuldade de obtenção das terras por parte do MST se deve à paralisação do Programa Crédito Fundiário neste ano, na qual uma associação sem terra negocia a compra de um terreno financiados pelo crédito fundiário.
"Por conta da burocracia envolvendo a reformulação das novas regras do projeto, o programa parou durante o ano. Contudo, entre os meses de outubro a dezembro, serão investidos R$ 10 milhões em sua volta", afirmou Nelson Martins, secretário estadual do Desenvolvimento Agrário.
Famílias integrantes do Movimento Sem Teto instalaram redes e acompamentos improvisados na sede do Incra FOTO: LUCAS DE MENEZES
Problemas com a obtenção de terras dos acampamentos e desapropriação dessas áreas, falta de infraestrutura hídrica e questões acerca da assistência social técnica dos assentamentos são as reivindicações que deverão entrar na pauta oficial a ser entregue à superintendência do INCRA, em reunião que acontecerá na tarde desta terça-feira.
"Não temos previsão de sair do prédio sem termos as nossas reivindicações atendidas. A cada dia que não somos atendidos, a situação se complica", afirma o membro da direção estadual do MST, Pedro Neto.
Programa Crédito Fundiário
A dificuldade de obtenção das terras por parte do MST se deve à paralisação do Programa Crédito Fundiário neste ano, na qual uma associação sem terra negocia a compra de um terreno financiados pelo crédito fundiário.
"Por conta da burocracia envolvendo a reformulação das novas regras do projeto, o programa parou durante o ano. Contudo, entre os meses de outubro a dezembro, serão investidos R$ 10 milhões em sua volta", afirmou Nelson Martins, secretário estadual do Desenvolvimento Agrário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário