Fazendeiro é condenado a 115 anos por chacina de sem-terra em Minas Gerais
Folhapress | 09h54 | 11.10.2013
O fazendeiro Adriano Chafik Luedy foi condenado, na madrugada desta sexta-feira (11), a 115 anos anos de prisão pela chacina de Felisburgo (MG), em novembro de 2004.
O juiz Glauco Fernandes, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte, começou a leitura da sentença à 1h59 e terminou às 2h24. Chafik foi culpado pelo mando e participação no ataque ao acampamento Terra Prometida do MST que deixou cinco sem-terra mortos e outros 12 feridos.
Apesar da condenação, o fazendeiro deixou o Tribunal do Júri de Belo Horizonte em liberdade. Ao final da sentença, os 150 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que acompanharam o julgamento no plenário do tribunal aplaudiram a decisão, mas se mostraram inconformados com o fato dos réus continuarem em liberdade.
"Foi condenado, falta prender. Começou a se fazer justiça, mas para completar tem que prender e fazer a reforma agrária", disse Enio Bohnenberger, dirigente do MST. O juiz disse que não concorda com a decisão mantê-los em liberdade, mas que respeita uma decisão neste sentido que ainda precisa ser julgada pelo do STJ (Superior Tribunal de Justiça). O mérito deste habeas corpus ainda não foi julgado.
O juiz Glauco Fernandes, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte, começou a leitura da sentença à 1h59 e terminou às 2h24. Chafik foi culpado pelo mando e participação no ataque ao acampamento Terra Prometida do MST que deixou cinco sem-terra mortos e outros 12 feridos.
Apesar da condenação, o fazendeiro deixou o Tribunal do Júri de Belo Horizonte em liberdade. Ao final da sentença, os 150 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que acompanharam o julgamento no plenário do tribunal aplaudiram a decisão, mas se mostraram inconformados com o fato dos réus continuarem em liberdade.
"Foi condenado, falta prender. Começou a se fazer justiça, mas para completar tem que prender e fazer a reforma agrária", disse Enio Bohnenberger, dirigente do MST. O juiz disse que não concorda com a decisão mantê-los em liberdade, mas que respeita uma decisão neste sentido que ainda precisa ser julgada pelo do STJ (Superior Tribunal de Justiça). O mérito deste habeas corpus ainda não foi julgado.
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