DINHEIRO CARO
Juro ao consumidor sobe mais; evite parcelar no longo prazo
11.10.2013
No próximo mês, nova alta da Selic pode acontecer, o que também exige cautela aos consumidores
A elevação da taxa básica de juros (Selic) de 9% para 9,5% ao ano, anunciada na última quarta-feira, traz consigo o crescimento das taxas de operações como compras com cartão de crédito, financiamento de veículos e empréstimo pessoal. A menos de três meses do fim do ano, o novo aumento dos juros - o quinto consecutivo desde abril - exige atenção por parte dos consumidores, sobretudo nas aquisições a longo prazo.
A menos de três meses do fim do ano, época em que aumentam as compras a prazo, é preciso ficar atento às condições de cada aquisição. No caso do cartão de crédito, a taxa anual chega a 194,23% no rotativo Foto: Alex Costa
Segundo projeção da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a mudança na Selic não deverá impactar fortemente nas operações de crédito. Ainda assim, destaca o diretor executivo de estudos econômicos da Anefac, Miguel de Oliveira, o consumidor deve ter cautela. "É um efeito pequeno (a alta da Selic), mas, no somatório, pode ter um peso maior, principalmente nas compras a longo prazo ou que tenham um valor elevado", aponta o diretor.
Orientação
O ideal, acrescenta, é que os compradores sempre pesquisem bem antes de adquirir bens e serviços cujo pagamento será parcelado, além de optar por um número reduzido de prestações. "Se possível, o melhor é esperar um pouco mais pra comprar à vista ou pelo menos já dar uma boa entrada", destaca.
Oliveira acrescenta que é esperado um novo aumento da Selic - dessa vez para 10% - no fim de novembro, o que, caso se concretize, irá acarretar nova alta dos juros a partir de dezembro.
Para o presidente do Instituto Brasileiro dos executivos de Finanças no Ceará (Ibef-CE), Delano Macedo, independente da alta na taxa básica, o consumidor deve sempre buscar alternativas para evitar juros elevados. "Entre uma taxa de 8% e outra de 8,25%, não há tanta diferença. É alto do mesmo jeito", salienta
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A elevação da taxa básica de juros (Selic) de 9% para 9,5% ao ano, anunciada na última quarta-feira, traz consigo o crescimento das taxas de operações como compras com cartão de crédito, financiamento de veículos e empréstimo pessoal. A menos de três meses do fim do ano, o novo aumento dos juros - o quinto consecutivo desde abril - exige atenção por parte dos consumidores, sobretudo nas aquisições a longo prazo.
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Segundo projeção da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a mudança na Selic não deverá impactar fortemente nas operações de crédito. Ainda assim, destaca o diretor executivo de estudos econômicos da Anefac, Miguel de Oliveira, o consumidor deve ter cautela. "É um efeito pequeno (a alta da Selic), mas, no somatório, pode ter um peso maior, principalmente nas compras a longo prazo ou que tenham um valor elevado", aponta o diretor.
Orientação
O ideal, acrescenta, é que os compradores sempre pesquisem bem antes de adquirir bens e serviços cujo pagamento será parcelado, além de optar por um número reduzido de prestações. "Se possível, o melhor é esperar um pouco mais pra comprar à vista ou pelo menos já dar uma boa entrada", destaca.
Oliveira acrescenta que é esperado um novo aumento da Selic - dessa vez para 10% - no fim de novembro, o que, caso se concretize, irá acarretar nova alta dos juros a partir de dezembro.
Para o presidente do Instituto Brasileiro dos executivos de Finanças no Ceará (Ibef-CE), Delano Macedo, independente da alta na taxa básica, o consumidor deve sempre buscar alternativas para evitar juros elevados. "Entre uma taxa de 8% e outra de 8,25%, não há tanta diferença. É alto do mesmo jeito", salienta
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