Dilma Rousseff e Marina Silva trocam farpas nesta segunda (14)
Folhapress | 21h22 | 14.10.2013
Declarações foram dadas durante entrevistas
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Marina Silva chegou a defender a manutenção da atual política econômica. Foto: Agência Reuters
Mais cedo, em entrevista a rádios de Itajubá (MG), Dilma disse que "para as pessoas que querem concorrer ao cargo [Presidência da República], elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil e apresentar propostas. Eu passo o dia inteiro fazendo o quê? Governando". "Eu acho que ela dá um conselho muito bom porque aprender é sempre uma coisa muito boa. Difícil são aqueles que acham que já não têm mais o que aprender e só conseguem ensinar", disse Marina.
Horas antes da declaração, Marina já havia criticado Dilma ao dizer que o "retrocesso" é a marca do governo da presidente. Ao defender uma aliança de cunho programático com Campos,Marina Silva afirmou ter dito ao governador de Pernambuco que é melhor "perder ganhando" do que "ganhar perdendo".
"É preferível a gente perder ganhando do que ganhar perdendo. Porque quando a gente perde ganhando, a gente sai maior do que a gente entrou. Quando a gente ganha perdendo, você vai para o governo, mas não consegue fazer aquilo que gostaria de fazer porque é sequestrado por essa velha política", disse no Recife.
"Sobre os ombros de Eduardo há uma responsabilidade muito grande", afirmou a ex-senadora, insinuando que Campos deverá encabeçar a eventual candidatura presidencial do PSB. Durante a entrevista, Marina foi questionada diversas vezes sobre contradições entre o discurso de Eduardo Campos contra a "velha política" e práticas que contrariam essa filosofia.
Ela disse sentir em Campos a "disposição" para "ressignificar" as alianças do PSB. "Sinto que há uma disposição muito grande de Eduardo, sendo uma liderança jovem, de aproveitar essa oportunidade para um passo rumo a uma nova política e estou torcendo para que esse passo seja dado", afirmou.
A ex-senadora disse que a candidatura de Campos, assim como as da presidente Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB), vinham sendo conduzidas pelo "velho diapasão"
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