MENSALÃO
Fux prevê penas em até 20 dias
20.08.2013
A apreciação do recurso apresentado pelo ex-deputado Bispo Rodrigues no mensalão pode diminuir penas
Rio de Janeiro. A crise entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e seu colega, ministro Ricardo Lewandowski, "está superada", disse ontem o ministro Luiz Fux após palestra concedida no Rio de Janeiro.
O ministro não crê que haverá mudança no julgamento devido ao bate-boca entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski FOTO: DIVULGAÇÃO/STF
Apressado para retornar a Brasília, Fux disse rapidamente que a discussão entre os dois membros da corte máxima da Justiça brasileira sobre a data correta para a aplicação de uma lei já foi discutida e o episódio foi considerado superado.
Ele não crê que haverá mudança no julgamento em função do episódio. Segundo Fux, o julgamento do mensalão será retomado normalmente amanhã, como estava previsto, e que até "7 de setembro, no máximo", as penas dos réus serão conhecidas.
"Estou indo agora para Brasília e tenho certeza que já está tudo normalizado, vamos retomar o julgamento normalmente na quarta", informou. Ele participou ontem, como palestrante contratado, do XXXIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, promovido pela Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI).
Pena abrandada
O julgamento do recurso apresentado pelo ex-deputado Bispo Rodrigues no mensalão pode abrir nova frente de batalha e até diminuir as penas do ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT, deputado José Genoino, e do ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares.
Assim como Rodrigues, os três petistas pedem ao STF que suas condenações pelo crime de corrupção sejam abrandadas. As defesas dizem que os réus deveriam ser punidos pela legislação antiga que trata do crime, e não pela nova, de novembro de 2003, considerada mais severa.
Reality show
A Corte Suprema dos Estados Unidos, composta de nove juízes, "é um mundo secreto" e, comparado com ela, o Supremo Tribunal Federal, no Brasil, "lembra um reality show".
É o que diz o cientista político Celso Roma, da USP, estudioso da política e da vida americana, com um olho nos debates do mensalão, que retornaram à TV, e outro em um estudo dos rituais da corte de Washington. "É impensável, naquela corte, um bate-boca como os travados rotineiramente entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski", disse.
Rio de Janeiro. A crise entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e seu colega, ministro Ricardo Lewandowski, "está superada", disse ontem o ministro Luiz Fux após palestra concedida no Rio de Janeiro.

Apressado para retornar a Brasília, Fux disse rapidamente que a discussão entre os dois membros da corte máxima da Justiça brasileira sobre a data correta para a aplicação de uma lei já foi discutida e o episódio foi considerado superado.
Ele não crê que haverá mudança no julgamento em função do episódio. Segundo Fux, o julgamento do mensalão será retomado normalmente amanhã, como estava previsto, e que até "7 de setembro, no máximo", as penas dos réus serão conhecidas.
"Estou indo agora para Brasília e tenho certeza que já está tudo normalizado, vamos retomar o julgamento normalmente na quarta", informou. Ele participou ontem, como palestrante contratado, do XXXIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, promovido pela Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI).
Pena abrandada
O julgamento do recurso apresentado pelo ex-deputado Bispo Rodrigues no mensalão pode abrir nova frente de batalha e até diminuir as penas do ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT, deputado José Genoino, e do ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares.
Assim como Rodrigues, os três petistas pedem ao STF que suas condenações pelo crime de corrupção sejam abrandadas. As defesas dizem que os réus deveriam ser punidos pela legislação antiga que trata do crime, e não pela nova, de novembro de 2003, considerada mais severa.
Reality show
A Corte Suprema dos Estados Unidos, composta de nove juízes, "é um mundo secreto" e, comparado com ela, o Supremo Tribunal Federal, no Brasil, "lembra um reality show".
É o que diz o cientista político Celso Roma, da USP, estudioso da política e da vida americana, com um olho nos debates do mensalão, que retornaram à TV, e outro em um estudo dos rituais da corte de Washington. "É impensável, naquela corte, um bate-boca como os travados rotineiramente entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski", disse.
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