quarta-feira, 26 de junho de 2013

Varejo avança e puxa crescimento de R$ 4,7 bi na receita bruta do comércio cearense

Redação Web/Agência Brasil | 12h13 | 26.06.2013

Varejo também foi o segmento que mais contribuiu na geração de empregos

O avanço do Varejo na economia do Ceará puxou o crescimento de R$ 4,7 bilhões na receitabruta de revenda e de comissões sobre venda, gerados por 56.217 unidades locais no Estado, segundo a Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada nesta quarta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa analisa três segmentos de atividades no ano de 2011: o comércio por atacado, o comércio varejista e o comércio de veículos, peças e motocicletas.
A pesquisa apresentada nesta quarta mostrou que somente o comércio varejista teve um aumento na receita bruta de R$ 2,8 bilhões entre 2010 e 2011. No comércio por atacado, o crescimento foi de R$ 1,4 bi. Já no comércio de veículos, peças e motocicletas, o acréscimo registrado foi de R$ 700 milhões.
Assim como na última pesquisa referente a 2010,  o comércio varejista do Ceará também foi o segmento que apresentou os melhores resultados em 2011. Além de liderar na maior contribuição à receita bruta de revenda e de comissões sobre vendas, o varejo também ficou à frente no número de unidades locais com receita de revenda (48.708) e na geração de empregos (211.552).
Ceará tem a 3ª maior receita bruta do Nordeste
A Pesquisa Anual do Comércio também mostrou que a receita bruta de revenda e de comissões sobre venda no Ceará é terceira maior do Nordeste. Com uma receita de R$ 55 bilhões, o Estado fica atrás somente de Pernambuco (R$ 67,7 bi) e Bahia (R$ 99,6 bi).
Percentual de crescimento no CE fica abaixo da média do Brasil
Apesar do crescimento no comércio cearense, o percentual de aumento na renda bruta foi menor que a média registrada no Brasil. No Estado, o aumento foi de 9,4%. Já no Brasil, o crescimento foi de 15%.
Para o IBGE, o comércio varejista, entre 2007 e 2011, "assegurou um desempenho positivo ao total do comércio brasileiro. No período, o consumo das famílias apresentou significativa contribuição às fases de crescimento da economia e representou importante instrumento para enfrentar a crise e a desaceleração do crescimento, principalmente ao ser associado a medidas de desoneração fiscal", informou a nota técnica da Pesquisa Anual do Comércio.
Já no atacado, os destaques ficaram com produtos alimentícios, bebidas e fumo, combustíveis e lubrificantes. No período, a pesquisa apontou que houve dinamismo heterogêneo entre as atividades, que em grande parte teve variação do valor adicionado maior do que a de pessoas ocupadas e, portanto, indicou diferentes intensidades no crescimento da produtividade.
O cadastro da pesquisa tem um universo de 2 milhões de empresas. A amostra total conta com 76 mil 300 empresas, sendo que o estrato que faz a pesquisa equivalente a um censo, correspondeu às 58,3 mil empresas com 20 pessoas ocupadas." Em termos gerais, desde a década de 80, o setor de serviços vem evoluindo. Os motivos são variados, o que comprovoa que houve heterogeneidade e a dinâmica do serviço.

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