LEGISLATIVO X EXECUTIVO
Renan diz que tensão é normal
01.06.2013
Os peemedebistas fizeram críticas a atuação das ministras Gleisi Hoffman e Ideli Salvatti
Brasília. Em meio à crise do PMDB com o governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que as tensões entre Executivo e Legislativo são "naturais". Ele, porém, afirmou que a relação da sigla com o Palácio do Planalto vai "muito bem".
Ao deixar caducar a medida provisória que reduzia a conta de energia elétrica, o presidente do Senado disse que agiu para não permitir o "atropelamento" do Congresso Nacional. Para sanar a crise ele recebeu um telefonema de Dilma FOTO: AG. BRASIL
Responsável por deixar a medida provisória que reduziu as tarifas de energia perder a validade, Renan disse que agiu para não permitir o "atropelamento" do Congresso Nacional. "Havia muitas alternativas. Só não havia alternativa de atropelamento do Congresso Nacional. Essa, nós não poderíamos concordar", afirmou.
Na quarta-feira, a cúpula do PMDB se reuniu com o vice-presidente Michel Temer para atacar a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O grupo também fez duras críticas à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), responsável pela articulação política do governo. Também responsabilizou as duas pela operação que resultou na perda da validade da MP.
No auge da tensão, Renan chegou a desligar um telefonema de Gleisi para dar prosseguimento à sessão plenária que resultou na derrocada da MP. A presidente Dilma Rousseff entrou em campo e telefonou para Renan com o objetivo de acalmá-lo.
Irritação
Os peemedebistas se irritaram com o tom de Gleisi ao comentar a derrubada da MP. A ministra disse que "lamentava muito" a decisão de engavetá-la no momento em que o Senado ainda discutia alternativas para aprová-la. A fala foi interpretada como um enfrentamento a Renan.
Renan deixou de colocar a MP em votação para cumprir a promessa de não votar medidas provisórias que cheguem à Casa com menos de sete dias para a sua análise. A Câmara concluiu a análise da MP no dia em que ela chegou para ser votada pelos senadores, que teriam apenas seis dias para discuti-la. Com relação a MP que cria tribunais regionais federais, Calheiros disse que não vai impedir sua promulgação
Brasília. Em meio à crise do PMDB com o governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que as tensões entre Executivo e Legislativo são "naturais". Ele, porém, afirmou que a relação da sigla com o Palácio do Planalto vai "muito bem".
Ao deixar caducar a medida provisória que reduzia a conta de energia elétrica, o presidente do Senado disse que agiu para não permitir o "atropelamento" do Congresso Nacional. Para sanar a crise ele recebeu um telefonema de Dilma FOTO: AG. BRASIL
Responsável por deixar a medida provisória que reduziu as tarifas de energia perder a validade, Renan disse que agiu para não permitir o "atropelamento" do Congresso Nacional. "Havia muitas alternativas. Só não havia alternativa de atropelamento do Congresso Nacional. Essa, nós não poderíamos concordar", afirmou.
Na quarta-feira, a cúpula do PMDB se reuniu com o vice-presidente Michel Temer para atacar a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O grupo também fez duras críticas à ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), responsável pela articulação política do governo. Também responsabilizou as duas pela operação que resultou na perda da validade da MP.
No auge da tensão, Renan chegou a desligar um telefonema de Gleisi para dar prosseguimento à sessão plenária que resultou na derrocada da MP. A presidente Dilma Rousseff entrou em campo e telefonou para Renan com o objetivo de acalmá-lo.
Irritação
Os peemedebistas se irritaram com o tom de Gleisi ao comentar a derrubada da MP. A ministra disse que "lamentava muito" a decisão de engavetá-la no momento em que o Senado ainda discutia alternativas para aprová-la. A fala foi interpretada como um enfrentamento a Renan.
Renan deixou de colocar a MP em votação para cumprir a promessa de não votar medidas provisórias que cheguem à Casa com menos de sete dias para a sua análise. A Câmara concluiu a análise da MP no dia em que ela chegou para ser votada pelos senadores, que teriam apenas seis dias para discuti-la. Com relação a MP que cria tribunais regionais federais, Calheiros disse que não vai impedir sua promulgação
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