PRODUTORES RURAIS
Renegociação da dívida em discussão
30.05.2013
Os agricultores afirmam que os financiamentos são da década de 90, e não foram informados do valor das parcelas
Brasília (sucursal). A renegociação da dívida dos produtores rurais e a proposta de estruturação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) estiveram no cardápio de discussão do encontro do presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, com parlamentares da bancada Nordestina, realizado ontem na Câmara. As reivindicações voltam à pauta após o agravamento da seca que atinge a região.
Para o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, a negociação dos débitos dos agricultores é essencial para o combate à estiagem FOTO: AGÊNCIA CÂMARA
Para o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), a negociação dos débitos dos agricultores é essencial para o combate à estiagem, considerada a maior dos últimos 50 anos. "Temos que zerar esse passivo e tirar todo mundo do cadastro negativo. Atualizar a dívida de acordo com as regras atuais", avalia.
O líder petista afirma que há um clima positivo no Congresso. "Acredito que logo apresentaremos uma novidade com relação à renegociação. A ideia é colocar (a discussão) em uma medida provisória", acrescenta. Os produtores alegam que os financiamentos em atraso foram tomados na década de 90 e, na época, não foram informados sobre qual seria o valor das parcelas.
Passados dez anos, teriam descoberto que as prestações ficaram maiores. Lazarin explica que as prestações finais são mais altas porque no início o produtor teria mais dificuldades de pagar e a renegociação de dívidas depende da legislação vigente.
Lanzarin afirma que o Banco tem se esforçado para minimizar o sofrimento do nordestino. No caso dos débitos recentes, segundo ele, a instituição disponibiliza taxas que variam de 0,5% a 4% ao ano e prazo de até dez anos.
Para o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), a discussão é importante, mas falta ação prática. "Estamos presenciando discurso muito longe da prática das ações", diz.
Reestruturação do Dnocs
A bancada comemorou o avanço do projeto de reestruturação do Dnocs. Um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Eudes Xavier (PT-CE), em parceria com o Ministério da Integração Nacional, finalizou a minuto do projeto que discute o fortalecimento da autarquia.
O projeto garante a permanência da instituição em Fortaleza, define suas atribuições, prevê a realização de concurso para contratar 2,7 mil servidores e cria quatro diretorias (Nordeste, Centro-Oeste, Sul-Sudeste e Norte). O documento, cuja redação final deve ser concluída na próxima semana, será enviado ao Ministério do Planejamento.
Brasília (sucursal). A renegociação da dívida dos produtores rurais e a proposta de estruturação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) estiveram no cardápio de discussão do encontro do presidente do Banco do Nordeste, Ary Joel Lanzarin, com parlamentares da bancada Nordestina, realizado ontem na Câmara. As reivindicações voltam à pauta após o agravamento da seca que atinge a região.
Para o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães, a negociação dos débitos dos agricultores é essencial para o combate à estiagem FOTO: AGÊNCIA CÂMARA
Para o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), a negociação dos débitos dos agricultores é essencial para o combate à estiagem, considerada a maior dos últimos 50 anos. "Temos que zerar esse passivo e tirar todo mundo do cadastro negativo. Atualizar a dívida de acordo com as regras atuais", avalia.
O líder petista afirma que há um clima positivo no Congresso. "Acredito que logo apresentaremos uma novidade com relação à renegociação. A ideia é colocar (a discussão) em uma medida provisória", acrescenta. Os produtores alegam que os financiamentos em atraso foram tomados na década de 90 e, na época, não foram informados sobre qual seria o valor das parcelas.
Passados dez anos, teriam descoberto que as prestações ficaram maiores. Lazarin explica que as prestações finais são mais altas porque no início o produtor teria mais dificuldades de pagar e a renegociação de dívidas depende da legislação vigente.
Lanzarin afirma que o Banco tem se esforçado para minimizar o sofrimento do nordestino. No caso dos débitos recentes, segundo ele, a instituição disponibiliza taxas que variam de 0,5% a 4% ao ano e prazo de até dez anos.
Para o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), a discussão é importante, mas falta ação prática. "Estamos presenciando discurso muito longe da prática das ações", diz.
Reestruturação do Dnocs
A bancada comemorou o avanço do projeto de reestruturação do Dnocs. Um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Eudes Xavier (PT-CE), em parceria com o Ministério da Integração Nacional, finalizou a minuto do projeto que discute o fortalecimento da autarquia.
O projeto garante a permanência da instituição em Fortaleza, define suas atribuições, prevê a realização de concurso para contratar 2,7 mil servidores e cria quatro diretorias (Nordeste, Centro-Oeste, Sul-Sudeste e Norte). O documento, cuja redação final deve ser concluída na próxima semana, será enviado ao Ministério do Planejamento.
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