MINHA CASA, MINHA VIDA
Caixa recebe 3,6 mil reclamações de danos
19.05.2013
O programa do governo federal é para famílias com renda mensal até R$ 5 mil e já financiou 2,6 milhões de imóveis
Dentre as queixas apontadas por proprietários na central telefônica do banco, em operação desde março, estão rachaduras e infiltrações FOTO: JOSÉ LEOMAR
Rio de Janeiro Desde que foi criada, em março deste ano, a central telefônica da Caixa Econômica Federal para o Programa Minha Casa, Minha Vida já recebeu 7.907 reclamações, das quais 3.624 se referem a danos em imóveis financiados com verbas do programa do governo federal. Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, o número é pequeno diante do universo de 1,2 milhão de casas já entregues pelo Minha Casa, Minha Vida.
"Danos físicos podem ser pequenas rachaduras, uma janela que não está fechando direito, infiltrações. E isso não quer dizer que a pessoa tenha razão. O dano (alegado) ainda tem que ser verificado (para ver se procede). Ainda assim, é menos da metade das quase 8 mil reclamações", minimizou.
Do total de queixas, 1.372 são em imóveis da faixa 1 do MCMV, cujas obras são fiscalizadas diretamente pelo banco estatal. O restante (2.252) se refere a imóveis das faixas 2 e 3, apenas financiados pela Caixa, sem um acompanhamento da obra.
Segundo Hereda, mesmo as residências das faixas 2 e 3 do MCMV são vistoriadas antes de o imóvel ser entregue. "É lógico que a vistoria da Caixa já elimina um primeiro nível de problemas. Se o engenheiro da Caixa encontra um problema visível, ele não pode ser vendido. Mas não tem como saber como uma viga foi construída, porque ele não pode quebra-la e nem acompanhou a obra para saber", explica. De acordo com o titular da Caixa, danos físicos ocorrem em todo tipo de construção. "Essa é uma regra no mercado. Não tem nada a ver com o MCMV, Sempre vai haver reclamação no setor".
As construtoras têm cinco dias para atender problemas nos imóveis, sob o risco de entrarem numa lista de restrições e perder o acesso a financiamentos.
A Caixa também recebeu queixas referentes a entrega (639) e invasão e ociosidade de imóveis (264). "A Caixa tem uma estrutura com advogados (para desocupar imóveis invadidos). A Polícia Federal vai lá e tira (os invasores). O programa não vai virar a situação precária que foi a habitação desse país anos atrás", garantiu Hereda.
Dentre as queixas apontadas por proprietários na central telefônica do banco, em operação desde março, estão rachaduras e infiltrações FOTO: JOSÉ LEOMAR
Rio de Janeiro Desde que foi criada, em março deste ano, a central telefônica da Caixa Econômica Federal para o Programa Minha Casa, Minha Vida já recebeu 7.907 reclamações, das quais 3.624 se referem a danos em imóveis financiados com verbas do programa do governo federal. Segundo o presidente da Caixa, Jorge Hereda, o número é pequeno diante do universo de 1,2 milhão de casas já entregues pelo Minha Casa, Minha Vida.
"Danos físicos podem ser pequenas rachaduras, uma janela que não está fechando direito, infiltrações. E isso não quer dizer que a pessoa tenha razão. O dano (alegado) ainda tem que ser verificado (para ver se procede). Ainda assim, é menos da metade das quase 8 mil reclamações", minimizou.
Do total de queixas, 1.372 são em imóveis da faixa 1 do MCMV, cujas obras são fiscalizadas diretamente pelo banco estatal. O restante (2.252) se refere a imóveis das faixas 2 e 3, apenas financiados pela Caixa, sem um acompanhamento da obra.
Segundo Hereda, mesmo as residências das faixas 2 e 3 do MCMV são vistoriadas antes de o imóvel ser entregue. "É lógico que a vistoria da Caixa já elimina um primeiro nível de problemas. Se o engenheiro da Caixa encontra um problema visível, ele não pode ser vendido. Mas não tem como saber como uma viga foi construída, porque ele não pode quebra-la e nem acompanhou a obra para saber", explica. De acordo com o titular da Caixa, danos físicos ocorrem em todo tipo de construção. "Essa é uma regra no mercado. Não tem nada a ver com o MCMV, Sempre vai haver reclamação no setor".
As construtoras têm cinco dias para atender problemas nos imóveis, sob o risco de entrarem numa lista de restrições e perder o acesso a financiamentos.
A Caixa também recebeu queixas referentes a entrega (639) e invasão e ociosidade de imóveis (264). "A Caixa tem uma estrutura com advogados (para desocupar imóveis invadidos). A Polícia Federal vai lá e tira (os invasores). O programa não vai virar a situação precária que foi a habitação desse país anos atrás", garantiu Hereda.
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