COMÉRCIO ILEGAL
Copa desperta ação de falsificadores
27.05.2013
Polícia Civil deu início a operações para impedir o comércio de produtos piratas relacionados à Copa das Confederações
A aproximação da Copa das Confederações desperta não apenas o interesse dos torcedores em acompanhar as partidas entre as seleções e participar dos eventos paralelos em Fortaleza. Do outro lado dessa história, estão os falsificadores de marcas e os comerciantes que atuam no mercado da ´pirataria´.
Na semana passada, a Polícia Civil apreendeu centenas de produtos esportivos falsificados que eram vendidos em lojas do Centro de Fortaleza FOTO: J.L.ROSA
A Polícia Civil promete realizar diversas operações até o início do evento para impedir o comércio de produtos falsificados relacionados ao torneio de futebol mundial.
Na semana passada, foi iniciada a temporada de operações policiais antipirataria na Capital cearense. Centenas de peças de roupas e de calçados esportivos foram parar no depósito da Delegacia de Defraudações e Falsificações, após uma investida dos inspetores daquela Especializada em diversas lojas situadas no Centro da cidade.
Operações
Segundo o diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Pequeno, certamente muitos falsificadores vão tentar agir até o início da Copa das Confederações e mesmo durante o evento.
Camisas, shorts, camisetas, calças, tênis, bonés, chapéus, e outros produtos com motivo da Copa das Confederações - e até mesmo com o logotipo da Fifa e a logomarca da Copa - deverão atrair os consumidores. "Mas é preciso que as pessoas fiquem alertas para não comprar produtos falsificados, cuja qualidade é baixíssima e seu uso pode até comprometer a saúde, como calçado defeituosos que podem causar lesões em quem usá-los", diz um especialista no assunto.
Segundo o delegado Jaime Linhares, titular da DDF, os produtos apreendidos na última quinta-feira estavam sendo vendidos em, pelo menos, cinco lojas de produtos importados localizadas no Centro. "São lojas que, na verdade, pertencem a comerciantes chineses, mas que estão em nome de laranjas´, assegura o delegado.
Chineses
Durante a ação policial, além de uma grande quantidade de produtos falsificados apreendidos (a maioria, calçados e confecções imitando uma marca esportiva internacional), a Polícia deteve, pelo menos, quatro chineses e uma mulher brasileira, suspeitos de serem os responsáveis pela distribuição e comercialização dos produtos falsificados. Os cinco foram detidos, conduzidos à DDF e vão agora responder na Justiça por crime contra a propriedade industrial.
Conforme o diretor do DPE, as operações que estão sendo montadas vão mobilizar não apenas a equipe da Delegacia de Defraudações e Falsificações, mas deverão ter o reforço de outras Especializadas, como as delegacias de Roubos e Furtos (DRF), Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), de Proteção ao Turista (Deprotur), de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) e a Divisão Antissequestro (DAS).
Copa
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deverá anunciar, em coletiva de imprensa, ainda nesta semana, o Plano Geral da Segurança para a Copa das Confederações, que acontece no próximo mês.
Fique por dentro
´Pirataria´ tem prejudicado a economia
A ´pirataria´ tem sido um dos crimes mais combatidos no mundo, assim como o tráfico de drogas e o tráfico de armas e de seres humanos. Diversas nações têm empregado milhões na repressão a este tipo de delito, que provoca sérios prejuízos às economias dos países. No Brasil, uma verdadeira ´enxurrada´ de produtos falsificados são comercializados todos os dias, desde aqueles que atentam contra a propriedade imaterial (ou intelectual) ou contra a propriedade industrial.
O Código Penal Brasileiro prevê pena de detenção, de três meses a um ano, além do pagamento de multa, para quem viola direito de marca de indústria ou de comércio, reproduzindo no todo, ou em parte, marca de outrem registrada, ou imitando-a, de modo que possa induzir em erro ou confusão. Em todo o País, a ação dos falsificadores tem trazido prejuízos a indústrias de pequeno, médio e grande portes.
FERNANDO RIBEIRO
EDITOR DE POLÍCIA
A aproximação da Copa das Confederações desperta não apenas o interesse dos torcedores em acompanhar as partidas entre as seleções e participar dos eventos paralelos em Fortaleza. Do outro lado dessa história, estão os falsificadores de marcas e os comerciantes que atuam no mercado da ´pirataria´.
Na semana passada, a Polícia Civil apreendeu centenas de produtos esportivos falsificados que eram vendidos em lojas do Centro de Fortaleza FOTO: J.L.ROSA
A Polícia Civil promete realizar diversas operações até o início do evento para impedir o comércio de produtos falsificados relacionados ao torneio de futebol mundial.
Na semana passada, foi iniciada a temporada de operações policiais antipirataria na Capital cearense. Centenas de peças de roupas e de calçados esportivos foram parar no depósito da Delegacia de Defraudações e Falsificações, após uma investida dos inspetores daquela Especializada em diversas lojas situadas no Centro da cidade.
Operações
Segundo o diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), delegado Jairo Pequeno, certamente muitos falsificadores vão tentar agir até o início da Copa das Confederações e mesmo durante o evento.
Camisas, shorts, camisetas, calças, tênis, bonés, chapéus, e outros produtos com motivo da Copa das Confederações - e até mesmo com o logotipo da Fifa e a logomarca da Copa - deverão atrair os consumidores. "Mas é preciso que as pessoas fiquem alertas para não comprar produtos falsificados, cuja qualidade é baixíssima e seu uso pode até comprometer a saúde, como calçado defeituosos que podem causar lesões em quem usá-los", diz um especialista no assunto.
Segundo o delegado Jaime Linhares, titular da DDF, os produtos apreendidos na última quinta-feira estavam sendo vendidos em, pelo menos, cinco lojas de produtos importados localizadas no Centro. "São lojas que, na verdade, pertencem a comerciantes chineses, mas que estão em nome de laranjas´, assegura o delegado.
Chineses
Durante a ação policial, além de uma grande quantidade de produtos falsificados apreendidos (a maioria, calçados e confecções imitando uma marca esportiva internacional), a Polícia deteve, pelo menos, quatro chineses e uma mulher brasileira, suspeitos de serem os responsáveis pela distribuição e comercialização dos produtos falsificados. Os cinco foram detidos, conduzidos à DDF e vão agora responder na Justiça por crime contra a propriedade industrial.
Conforme o diretor do DPE, as operações que estão sendo montadas vão mobilizar não apenas a equipe da Delegacia de Defraudações e Falsificações, mas deverão ter o reforço de outras Especializadas, como as delegacias de Roubos e Furtos (DRF), Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), de Proteção ao Turista (Deprotur), de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) e a Divisão Antissequestro (DAS).
Copa
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deverá anunciar, em coletiva de imprensa, ainda nesta semana, o Plano Geral da Segurança para a Copa das Confederações, que acontece no próximo mês.
Fique por dentro
´Pirataria´ tem prejudicado a economia
A ´pirataria´ tem sido um dos crimes mais combatidos no mundo, assim como o tráfico de drogas e o tráfico de armas e de seres humanos. Diversas nações têm empregado milhões na repressão a este tipo de delito, que provoca sérios prejuízos às economias dos países. No Brasil, uma verdadeira ´enxurrada´ de produtos falsificados são comercializados todos os dias, desde aqueles que atentam contra a propriedade imaterial (ou intelectual) ou contra a propriedade industrial.
O Código Penal Brasileiro prevê pena de detenção, de três meses a um ano, além do pagamento de multa, para quem viola direito de marca de indústria ou de comércio, reproduzindo no todo, ou em parte, marca de outrem registrada, ou imitando-a, de modo que possa induzir em erro ou confusão. Em todo o País, a ação dos falsificadores tem trazido prejuízos a indústrias de pequeno, médio e grande portes.
FERNANDO RIBEIRO
EDITOR DE POLÍCIA
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