INADIMPLÊNCIA ESTÁVEL
Juro ao consumidor caiu em março
27.04.2013
Enquanto isso, o estoque de operações de crédito do sistema financeiro aumentou 1,8% no mês
Brasília. Após dois meses de alta, os juros de empréstimos cobrados pelos bancos de pessoas físicas caíram em março, de 24,9% em fevereiro para 24,4% no mês passado.
O juro cobrado de pessoas jurídicas, por sua vez, se manteve estável em 14% -patamar alcançado em janeiro-, e a taxa média geral teve redução de 0,2 ponto percentual, para 18,5% ao ano.
As informações divulgadas ontem pelo BC (Banco Central) mostram que, na comparação anual, a redução é mais significativa. Em março de 2012, o juro total estava em 23,4% ao ano, 30,6% para pessoas físicas e 17,8% para pessoas jurídicas.
A taxa de inadimplência total, que contabiliza atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos, incluindo os saldos com recursos livres e direcionados, se manteve estável em 3,6%.
O spread bancário, diferença entre o custo de captação e o valor que o banco cobra do tomador de crédito, recuou 0,3 ponto percentual no mês passado para 11,7 pontos percentuais.
Empréstimos
O estoque de operações de crédito do sistema financeiro aumentou 1,8% em março, em relação ao mês anterior, totalizando R$ 2,4 trilhões. Foram emprestados R$ 280,2 bilhões em março, uma alta expressiva de 10,4% devido ao número maior de dias úteis e efeitos sazonais, segundo o Banco Central. Os bancos públicos representaram 48,7% do total de crédito do sistema financeiro no mês passado. Em 2012, a fatia era de 44%. O prazo dos financiamentos caiu em março: 86 meses, contra média de 86,7 meses em fevereiro.
Selic
Na semana passada, o BC decidiu elevar a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) de 7,25% ao ano para 7,5%, dando início a um possível ciclo de aperto monetário, devido à resistência da inflação.
Os dados de março não foram influenciados pela decisão, mas as sinalizações de aumento podem ter impacto na divulgação dos dados de crédito dos próximos meses. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que, em janeiro, o mercado já antecipou na curva de juros a alta da Selic, ampliando a taxa de juros média de 25,3% em dezembro para 26,2% em janeiro deste ano
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Brasília. Após dois meses de alta, os juros de empréstimos cobrados pelos bancos de pessoas físicas caíram em março, de 24,9% em fevereiro para 24,4% no mês passado.
O juro cobrado de pessoas jurídicas, por sua vez, se manteve estável em 14% -patamar alcançado em janeiro-, e a taxa média geral teve redução de 0,2 ponto percentual, para 18,5% ao ano.
As informações divulgadas ontem pelo BC (Banco Central) mostram que, na comparação anual, a redução é mais significativa. Em março de 2012, o juro total estava em 23,4% ao ano, 30,6% para pessoas físicas e 17,8% para pessoas jurídicas.
A taxa de inadimplência total, que contabiliza atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos, incluindo os saldos com recursos livres e direcionados, se manteve estável em 3,6%.
O spread bancário, diferença entre o custo de captação e o valor que o banco cobra do tomador de crédito, recuou 0,3 ponto percentual no mês passado para 11,7 pontos percentuais.
Empréstimos
O estoque de operações de crédito do sistema financeiro aumentou 1,8% em março, em relação ao mês anterior, totalizando R$ 2,4 trilhões. Foram emprestados R$ 280,2 bilhões em março, uma alta expressiva de 10,4% devido ao número maior de dias úteis e efeitos sazonais, segundo o Banco Central. Os bancos públicos representaram 48,7% do total de crédito do sistema financeiro no mês passado. Em 2012, a fatia era de 44%. O prazo dos financiamentos caiu em março: 86 meses, contra média de 86,7 meses em fevereiro.
Selic
Na semana passada, o BC decidiu elevar a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) de 7,25% ao ano para 7,5%, dando início a um possível ciclo de aperto monetário, devido à resistência da inflação.
Os dados de março não foram influenciados pela decisão, mas as sinalizações de aumento podem ter impacto na divulgação dos dados de crédito dos próximos meses. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que, em janeiro, o mercado já antecipou na curva de juros a alta da Selic, ampliando a taxa de juros média de 25,3% em dezembro para 26,2% em janeiro deste ano
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