DILMA ROUSSEFF
Campanha tratará do fim da miséria
01.04.2013
Para manter as chances de reeleição em 2014, presidente despeja sobre São Paulo principais expectativas
São Paulo. Para se tornar realidade e chegar aos palanques em 2014, o slogan "o fim da miséria é só o começo", criado por João Santana, marqueteiro da presidente Dilma Rousseff, ainda precisa superar três desafios. O primeiro é a localização de 700 mil famílias que estão abaixo da linha da miséria e ainda não foram incluídas em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.
No Brasil, 700 mil famílias que estão abaixo da linha da miséria ainda não foram incluídas em programas de transferência de renda FOTO: DIVULGAÇÃO
O segundo é a oferta de portas de saída às 13,8 milhões de famílias que já fazem parte do Bolsa Família. A meta do governo é facilitar a sua inclusão nos processos de desenvolvimento econômico, para que elas deixem de depender só destes programas de transferência de renda. O terceiro desafio é a melhoria da qualidade do ensino nas regiões onde se localizam os bolsões de pobreza. Em Brasília, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, concentra esforços nas três áreas e é acompanhada de perto pelo Planalto. Além de articulações com outros ministérios, ela busca se aproximar dos municípios, uma vez que parte da execução dos projetos depende dos prefeitos.
São Paulo
O município que mais recebe atenção no momento é São Paulo. Desde a posse do petista Fernando Haddad, em janeiro, estão sendo montadas ações destinadas à rápida ampliação do Bolsa Família na cidade.
O sucesso dessas operações é vital para o governo. De acordo com estimativas do ministério, das 700 mil famílias que ainda precisam ser incluídas no programa, cerca de 270 mil estão em São Paulo. É o pior índice de cadastramento do Bolsa Família entre todas as capitais do País.
O problema é atribuído ao baixo interesse de gestões anteriores pelo Cadastro Único, o principal instrumento do governo para o desenvolvimento de políticas sociais. Segundo Tereza Campello, o cadastro serve para incluir as pessoas no Bolsa Família e também para facilitar o acesso à porta de saída.
Nessa perspectiva, o apoio de São Paulo é festejado. "O Haddad já disse que a localização das famílias é uma prioridade de seu governo", afirma Tereza.
Educação é encorajadora
Dos três desafios postos para que o fim da miséria seja, de fato, apenas o primeiro passo, o que mais atrai a atenção do Planalto, segundo Tereza, é o que envolve a educação. Na avaliação dela, os resultados dessa área aparecem entre os mais encorajadores dos conquistados até agora.
Citando dados do Ministério da Educação, ela diz que, entre 2001 e 2011, a porcentagem de crianças mais pobres que concluíram o ensino fundamental e o médio cresceu numa velocidade maior que a da média do País.
São Paulo. Para se tornar realidade e chegar aos palanques em 2014, o slogan "o fim da miséria é só o começo", criado por João Santana, marqueteiro da presidente Dilma Rousseff, ainda precisa superar três desafios. O primeiro é a localização de 700 mil famílias que estão abaixo da linha da miséria e ainda não foram incluídas em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

O segundo é a oferta de portas de saída às 13,8 milhões de famílias que já fazem parte do Bolsa Família. A meta do governo é facilitar a sua inclusão nos processos de desenvolvimento econômico, para que elas deixem de depender só destes programas de transferência de renda. O terceiro desafio é a melhoria da qualidade do ensino nas regiões onde se localizam os bolsões de pobreza. Em Brasília, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, concentra esforços nas três áreas e é acompanhada de perto pelo Planalto. Além de articulações com outros ministérios, ela busca se aproximar dos municípios, uma vez que parte da execução dos projetos depende dos prefeitos.
São Paulo
O município que mais recebe atenção no momento é São Paulo. Desde a posse do petista Fernando Haddad, em janeiro, estão sendo montadas ações destinadas à rápida ampliação do Bolsa Família na cidade.
O sucesso dessas operações é vital para o governo. De acordo com estimativas do ministério, das 700 mil famílias que ainda precisam ser incluídas no programa, cerca de 270 mil estão em São Paulo. É o pior índice de cadastramento do Bolsa Família entre todas as capitais do País.
O problema é atribuído ao baixo interesse de gestões anteriores pelo Cadastro Único, o principal instrumento do governo para o desenvolvimento de políticas sociais. Segundo Tereza Campello, o cadastro serve para incluir as pessoas no Bolsa Família e também para facilitar o acesso à porta de saída.
Nessa perspectiva, o apoio de São Paulo é festejado. "O Haddad já disse que a localização das famílias é uma prioridade de seu governo", afirma Tereza.
Educação é encorajadora
Dos três desafios postos para que o fim da miséria seja, de fato, apenas o primeiro passo, o que mais atrai a atenção do Planalto, segundo Tereza, é o que envolve a educação. Na avaliação dela, os resultados dessa área aparecem entre os mais encorajadores dos conquistados até agora.
Citando dados do Ministério da Educação, ela diz que, entre 2001 e 2011, a porcentagem de crianças mais pobres que concluíram o ensino fundamental e o médio cresceu numa velocidade maior que a da média do País.
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