CEARÁ RECEBE A PRESIDENTE
Situação no NE se agrava e amplia desafio a Dilma de ´derrotar´ a seca
02.04.2013
De 2012 até o momento, o governo federal já aplicou R$ 7,79 bilhões em ações para amenizar os impactos da estiagem
Há cerca de quatro meses, ela lançava a promessa: "derrotar a seca e resolver estruturalmente o problema" no Nordeste. A declaração de Dilma Rousseff foi dada em Salvador, ao fim da 16ª reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), quando foram assinados convênios que resultariam em investimentos de R$ 1,8 bilhão em ações com esse objetivo.
1.365 municípios nordestinos e da região setentrional de Minas Gerais estão em situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil FOTO: WALESKA SANTIAGO
De lá pra cá, a estiagem se agravou, tornando-se a maior dos últimos 50 anos. E, hoje, a presidente da República vem a Fortaleza trazendo como principal pauta a mesma problemática da estiagem, durante o encontro do mesmo conselho.
Atualmente, 1.365 municípios nordestinos e da região setentrional de Minas Gerais estão em situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, o que afeta 10,4 milhões de pessoas. Das 184 cidades do Ceará, 173 decretaram estado de emergência devido à falta de chuvas.
Investimentos
O Ministério da Integração, de acordo com informações de sua assessoria de imprensa, soma investimentos, de 2012 até o momento, de R$ 7,79 bilhões em ações emergenciais, obras estruturantes e linhas especiais de crédito para amenizar as perdas econômicas nas áreas atingidas pela estiagem.
"Os programas Bolsa Estiagem, Garantia Safra e Operação Carro-Pipa são exemplos desse conjunto de medidas, coordenadas pelo Ministério da Integração Nacional, que vem assegurando renda para 1,5 milhão de famílias", afirmou a pasta. O valor apresentado inclui obras estruturantes, entre as quais se destaca as da transposição do Rio São Francisco, que, atrasada, ainda não traz resultado para os problemas atuais. Conforme o Ministério da Integração, em 2012, foram pagos R$ 703 milhões para o projeto de Integração do Rio São Francisco. Ao todo, foram investidos R$ 3,6 bilhões no projeto.
Novas ações
Desta forma, apesar dos números apresentados, a situação nos municípios do semiárido nordestino tem se agravado. Da reunião de hoje, espera-se, portanto, que novas ações sejam delineadas e mais recursos liberados. A presidente Dilma Rousseff deve anunciar um novo pacote de medidas contra a estiagem, desta vez, mais eficiente.
Há um ano, a presidente já havia anunciado um pacote de R$ 2,72 bilhões contra os problemas da falta de chuva no Nordeste, lançando ainda o Bolsa Estiagem. Entretanto, como a situação atual revela, as ações não tiveram grande impacto na amenização dos problemas.
Histórico
Durante a última reunião do Conselho da Sudene (Condel), em novembro, Dilma afirmou: "em abril, quando nós lançamos o programa contra a seca, tínhamos uma preocupação: que não deixássemos o Nordeste voltar atrás. Acho que essa preocupação é uma preocupação que nós todos temos que ter, porque nós sabemos o quanto o Nordeste avançou tanto no Governo Lula, e nós estamos sustentando este crescimento pessoalmente"
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Há cerca de quatro meses, ela lançava a promessa: "derrotar a seca e resolver estruturalmente o problema" no Nordeste. A declaração de Dilma Rousseff foi dada em Salvador, ao fim da 16ª reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), quando foram assinados convênios que resultariam em investimentos de R$ 1,8 bilhão em ações com esse objetivo.

De lá pra cá, a estiagem se agravou, tornando-se a maior dos últimos 50 anos. E, hoje, a presidente da República vem a Fortaleza trazendo como principal pauta a mesma problemática da estiagem, durante o encontro do mesmo conselho.
Atualmente, 1.365 municípios nordestinos e da região setentrional de Minas Gerais estão em situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, o que afeta 10,4 milhões de pessoas. Das 184 cidades do Ceará, 173 decretaram estado de emergência devido à falta de chuvas.
Investimentos
O Ministério da Integração, de acordo com informações de sua assessoria de imprensa, soma investimentos, de 2012 até o momento, de R$ 7,79 bilhões em ações emergenciais, obras estruturantes e linhas especiais de crédito para amenizar as perdas econômicas nas áreas atingidas pela estiagem.
"Os programas Bolsa Estiagem, Garantia Safra e Operação Carro-Pipa são exemplos desse conjunto de medidas, coordenadas pelo Ministério da Integração Nacional, que vem assegurando renda para 1,5 milhão de famílias", afirmou a pasta. O valor apresentado inclui obras estruturantes, entre as quais se destaca as da transposição do Rio São Francisco, que, atrasada, ainda não traz resultado para os problemas atuais. Conforme o Ministério da Integração, em 2012, foram pagos R$ 703 milhões para o projeto de Integração do Rio São Francisco. Ao todo, foram investidos R$ 3,6 bilhões no projeto.
Novas ações
Desta forma, apesar dos números apresentados, a situação nos municípios do semiárido nordestino tem se agravado. Da reunião de hoje, espera-se, portanto, que novas ações sejam delineadas e mais recursos liberados. A presidente Dilma Rousseff deve anunciar um novo pacote de medidas contra a estiagem, desta vez, mais eficiente.
Há um ano, a presidente já havia anunciado um pacote de R$ 2,72 bilhões contra os problemas da falta de chuva no Nordeste, lançando ainda o Bolsa Estiagem. Entretanto, como a situação atual revela, as ações não tiveram grande impacto na amenização dos problemas.
Histórico
Durante a última reunião do Conselho da Sudene (Condel), em novembro, Dilma afirmou: "em abril, quando nós lançamos o programa contra a seca, tínhamos uma preocupação: que não deixássemos o Nordeste voltar atrás. Acho que essa preocupação é uma preocupação que nós todos temos que ter, porque nós sabemos o quanto o Nordeste avançou tanto no Governo Lula, e nós estamos sustentando este crescimento pessoalmente"
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