ZONA NORTE
TCE inspeciona obras do Hospital Regional
20.02.2013
Sobral Após os estragos registrados no Hospital Regional Norte (HRN) Dr. José Euclides Ferreira Gomes Júnior, devido às chuvas da última semana, dois técnicos da 11º Inspetoria de Controle Externo estiveram ontem na cidade a fim de inspecionar o local a pedido do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valdomiro Távora.
Uma equipe do Tribunal já se encontra em Sobral para fiscalizar e inspecionar o Hospital Regional, que foi inaugurado em janeiro, há pouco mais de um mês, e está funcionando apenas na parte administrativa
Os técnicos Théofilo Maciel Melo e José Oscar Feitosa Andrade chegaram por volta do meio dia de ontem. Segundo a assessoria do TCE, eles devem fotografar e averiguar toda a obra e documentar a fim de apresentar relatório ao órgão. Não há prazo para a conclusão do serviço. O pedido do presidente ocorreu depois da queda da fachada do Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher no último domingo, 17, no aniversário de um mês de inauguração do HRN. Com o incidente, um funcionário da construtora responsável ficou machucado, mas não apresentou ferimentos graves.
Apenas na manhã de ontem o Tribunal ficou sabendo de outro problema apresentado no hospital, por meio de reportagem no Diário do Nordeste. O piso da guarita, que fica na entrada do Centro de Apoio, o mesmo em que a fachada caiu, começou a ceder.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde do Estado, o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE), por meio do superintendente Quintino Vieira, concedeu um prazo para que o Consórcio Marquise/EIT repare os danos do HRN. Porém, não informou a data final.
Na manhã de ontem, os funcionários do Consórcio já se encontravam no local trabalhando na marquise, que já foi removida, e no piso da guarita, que afundou após as chuvas. Havia ainda uma equipe de fiscalização do Consórcio e da Secretaria de Saúde durante a obra.
Segundo o Consórcio Marquise/EIT, os danos da fachada foram causados devido às chuvas da última semana, e o do piso teria sido em função das máquinas pesadas que trabalharam na remoção da fachada caída.
O acidente ganhou repercussão nacional, figurando nos principais noticiários e mídias escrita, onde o show de inauguração e seu valor foram contestados.
Custos
O HRN custou R$ 227.157.069,67, em recursos do Governo do Estado e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na construção e aquisição de equipamento. A festa teve como atração principal a cantora baiana Ivete Sangalo, que recebeu um cachê de R$650 mil, contestado pelo Ministério Público de Contas do Ceará (MPC/CE).
Segundo o órgão, o pedido para não pagamento da cantora se deu porque a comprovação da justificativa de preço do show foi com base em duas Notas Fiscais que não serviriam de parâmetro para indicar os reais valores praticados pelo mercado. Uma delas se refere ao show de Réveillon da cidade de Fortaleza do ano de 2012, evento em que, geralmente, os cachês dos artistas são aumentados. A outra tem por referência um show na Cidade de São Desidério (BA), no dia 11 de fevereiro de 2012, ou seja, quase um ano antes da contratação em análise. O pedido foi negado pelo presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Pedro Augusto Timbó Camelo.
O MPC recorreu da decisão. Hoje, o processo encontra-se esperando decorrência de prazo, tendo sido o último pedido do relator Auditor Itacir Toredo para que a Casa Civil apresentasse maiores detalhes, conforme a assessoria do TCE.
Para a população, o clima é de insegurança. A aposentada Joana Calixto diz que não terá coragem de entrar no local nos primeiros atendimentos. "Se caiu e afundou sem ter ninguém sendo atendido, imagina quando ele estiver lotado. Na primeira chuvinha já teve esse estrago, tenho medo do que ainda pode aparecer de problema".
Funcionando apenas a parte administrativa, o HRN deve ter todos os seus setores ativos até maio deste ano.(via diario do nordeste)
Uma equipe do Tribunal já se encontra em Sobral para fiscalizar e inspecionar o Hospital Regional, que foi inaugurado em janeiro, há pouco mais de um mês, e está funcionando apenas na parte administrativa Os técnicos Théofilo Maciel Melo e José Oscar Feitosa Andrade chegaram por volta do meio dia de ontem. Segundo a assessoria do TCE, eles devem fotografar e averiguar toda a obra e documentar a fim de apresentar relatório ao órgão. Não há prazo para a conclusão do serviço. O pedido do presidente ocorreu depois da queda da fachada do Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher no último domingo, 17, no aniversário de um mês de inauguração do HRN. Com o incidente, um funcionário da construtora responsável ficou machucado, mas não apresentou ferimentos graves.
Apenas na manhã de ontem o Tribunal ficou sabendo de outro problema apresentado no hospital, por meio de reportagem no Diário do Nordeste. O piso da guarita, que fica na entrada do Centro de Apoio, o mesmo em que a fachada caiu, começou a ceder.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde do Estado, o Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE), por meio do superintendente Quintino Vieira, concedeu um prazo para que o Consórcio Marquise/EIT repare os danos do HRN. Porém, não informou a data final.
Na manhã de ontem, os funcionários do Consórcio já se encontravam no local trabalhando na marquise, que já foi removida, e no piso da guarita, que afundou após as chuvas. Havia ainda uma equipe de fiscalização do Consórcio e da Secretaria de Saúde durante a obra.
Segundo o Consórcio Marquise/EIT, os danos da fachada foram causados devido às chuvas da última semana, e o do piso teria sido em função das máquinas pesadas que trabalharam na remoção da fachada caída.
O acidente ganhou repercussão nacional, figurando nos principais noticiários e mídias escrita, onde o show de inauguração e seu valor foram contestados.
Custos
O HRN custou R$ 227.157.069,67, em recursos do Governo do Estado e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na construção e aquisição de equipamento. A festa teve como atração principal a cantora baiana Ivete Sangalo, que recebeu um cachê de R$650 mil, contestado pelo Ministério Público de Contas do Ceará (MPC/CE).
Segundo o órgão, o pedido para não pagamento da cantora se deu porque a comprovação da justificativa de preço do show foi com base em duas Notas Fiscais que não serviriam de parâmetro para indicar os reais valores praticados pelo mercado. Uma delas se refere ao show de Réveillon da cidade de Fortaleza do ano de 2012, evento em que, geralmente, os cachês dos artistas são aumentados. A outra tem por referência um show na Cidade de São Desidério (BA), no dia 11 de fevereiro de 2012, ou seja, quase um ano antes da contratação em análise. O pedido foi negado pelo presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Pedro Augusto Timbó Camelo.
O MPC recorreu da decisão. Hoje, o processo encontra-se esperando decorrência de prazo, tendo sido o último pedido do relator Auditor Itacir Toredo para que a Casa Civil apresentasse maiores detalhes, conforme a assessoria do TCE.
Para a população, o clima é de insegurança. A aposentada Joana Calixto diz que não terá coragem de entrar no local nos primeiros atendimentos. "Se caiu e afundou sem ter ninguém sendo atendido, imagina quando ele estiver lotado. Na primeira chuvinha já teve esse estrago, tenho medo do que ainda pode aparecer de problema".
Funcionando apenas a parte administrativa, o HRN deve ter todos os seus setores ativos até maio deste ano.(via diario do nordeste)
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