SINDICATO ENTRA COM AÇÃO EM FAVOR DOS PROFESSORES TEMPORÁRIOS DE SOBRAL
O Sindicato dos Servidores Municipais
de Sobral (SINDSEMS) ingressa nesta quinta-feira(07) com ação coletiva
na comissão de serviço público da Câmara de Vereadores para discutir a
precária e injusta situação dos professores temporários da rede
municipal de educação.
Na ação, questionará a forma como são tratados os professores do chamado
quadro “Temporários”, a começar pelo pagamento de apenas 15 dias de
trabalho referente a janeiro, como também seus direitos trabalhistas e
previdenciários.
No planejamento do ano letivo da Secretaria da Educação realizado em 02
de janeiro, foi apresentado seu novo organograma de reestruturação das
46 unidades escolares e dos centros de educação infantil do município,
que inclui o remanejamento de diretores e alunos num novo sistema de
“escolas especial” com alunos por faixa etária de idade e por série de
aprendizagem.
O dado novo, neste momento, foi o retorno de professores efetivos que
estava cedido para outras instâncias de poder ou que trabalhava em
desvio de função no quadro administrativo da própria prefeitura e não na
sala de aula, mas que continuava recebendo da folha do Fundeb. Com isso
foram reduzidas as contratações temporárias e algumas ampliações do
quadro efetivo.
Quanto ao pagamento de apenas 15 dias de salário em janeiro para os
professores em contratos temporários o Secretário da Educação de Sobral,
Júlio César da Costa Alexandre, explica “As aulas iniciaram-se no dia
21 de janeiro. Incluindo-se os estudos de preparação chegamos à
conclusão de pagarmos apenas 15 dias de trabalho de 8hs de atividade,
uma vez que esses professores iniciaram suas atividades somente no dia
18 de janeiro”. Conclui o Secretário.
Segundo o presidente do Sindsems, Célio Brito, “Nossa bandeira de luta é
defendemos concurso público para os professores, pela natureza
permanente de sua atividade, e não aceitamos que os professores, sejam
contratados desta forma precária e mantenham com o município o tipo de
regime de trabalho que é imposto aos professores do chamado quadro
“temporário”, sem a segurança da continuidade no serviço público e as
garantias que tem um trabalhador efetivo”. Defende o sindicalista.
Mais de 800 professores temporários e comissionados forma prejudicados
com a redução de salários e gratificações com as novas medidas adotadas
pela Secretaria da Educação de Sobral. Um convite à mobilização e
resistência dos professores para a defesa de políticas de valorização da
educação e de seus
profissionais. (Fonte: Ascom Sindisems).
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