Hora de Plantar
Apreensão entre agricultores é crescente
30.01.2015
Diante dos prognósticos desfavoráveis às chuvas no Estado, produtores rurais se mostram confusos
Iguatu O primeiro mês do ano termina amanhã e as chuvas na
pré-estação (dezembro e janeiro) ficaram bem abaixo da média histórica para o
período. A escassez de água e o baixo índice pluviométrico vêm preocupando os
produtores rurais no sertão cearense. Até mesmo na região Sul do Ceará (Cariri),
onde as precipitações chegam mais cedo, não há plantio de sequeiro (aquele que
depende exclusivamente da chuva) iniciado.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em dezembro de 2014 choveu, em média, apenas 6,2 mm, menos 78,9% da média histórica, que é 29mm. Em janeiro, até ontem, foram registrados 32mm, isto é, 67,6% inferior à média do período que é de 98,7mm. Nesses últimos dois meses, houve, portanto, desvio negativo nos índices pluviômetros.
Os dados registrados confirmam, até agora, os prognósticos anunciados em novembro pela Funceme para o trimestre - dezembro, janeiro e fevereiro. Havia 42% de probabilidade de as chuvas ficarem abaixo da média histórica. Para o período de fevereiro, março e abril o órgão prevê um índice mais acentuado, ou seja, há 64% de chances das precipitações permanecerem inferiores à média histórica.
"Infelizmente, as condições de temperatura do Oceano Atlântico não são favoráveis", afirmou o meteorologista da Funceme, Leandro Valente. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema de nuvens causador de chuvas no sertão cearense permanece afastada, um pouco acima da linha do Equador. Sem previsão de chuva para os próximos dois dias, não deverá haver mudança significativa na pluviometria média deste mês de janeiro.
O meteorologista Leandro Valente observou que, mesmo que o índice pluviométrico fique abaixo da média, conforme as previsões, ocorrerão chuvas intercaladas com períodos de veranicos (quando se verifica cinco ou mais dias sem registro de precipitações). Haverá também eventos extremos, isto é, pluviometria elevada, acima de 100mm e localizada. "A irregularidade das chuvas é típica de ano com estiagem", disse.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em dezembro de 2014 choveu, em média, apenas 6,2 mm, menos 78,9% da média histórica, que é 29mm. Em janeiro, até ontem, foram registrados 32mm, isto é, 67,6% inferior à média do período que é de 98,7mm. Nesses últimos dois meses, houve, portanto, desvio negativo nos índices pluviômetros.
Os dados registrados confirmam, até agora, os prognósticos anunciados em novembro pela Funceme para o trimestre - dezembro, janeiro e fevereiro. Havia 42% de probabilidade de as chuvas ficarem abaixo da média histórica. Para o período de fevereiro, março e abril o órgão prevê um índice mais acentuado, ou seja, há 64% de chances das precipitações permanecerem inferiores à média histórica.
"Infelizmente, as condições de temperatura do Oceano Atlântico não são favoráveis", afirmou o meteorologista da Funceme, Leandro Valente. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema de nuvens causador de chuvas no sertão cearense permanece afastada, um pouco acima da linha do Equador. Sem previsão de chuva para os próximos dois dias, não deverá haver mudança significativa na pluviometria média deste mês de janeiro.
O meteorologista Leandro Valente observou que, mesmo que o índice pluviométrico fique abaixo da média, conforme as previsões, ocorrerão chuvas intercaladas com períodos de veranicos (quando se verifica cinco ou mais dias sem registro de precipitações). Haverá também eventos extremos, isto é, pluviometria elevada, acima de 100mm e localizada. "A irregularidade das chuvas é típica de ano com estiagem", disse.